LARANJA MECÂNICA (1971)

(A Clockwork Orange) 

5 Estrelas

 

Obra-Prima

 

Videoteca do Beto #8

Dirigido por Stanley Kubrick.

Elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Anthony Sharp, Warren Clarke, Carl Duering, Adrienne Corri, Paul Farrell, Clive Francis, Michael Glover, James Marcus, Godfrey Quigley e Aubrey Morris. 

Roteiro: Stanley Kubrick, baseado em livro de Anthony Burgess. 

Produção: Stanley Kubrick.

[Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir que só leia esta crítica se já tiver assistido o filme. Para fazer uma análise mais detalhada é necessário citar cenas importantes da trama].

Quando terminei de assistir mais este grande filme de Stanley Kubrick, a única palavra que me veio à cabeça foi “gênio”. Incrivelmente atual e polêmico, com imagens que dificilmente sairão de minha memória e uma empolgante jovialidade na tela, Laranja Mecânica se estabelece desde já como uma das mais agradáveis experiências que tive ao ver um filme, tornando-se uma referência obrigatória para mim de agora em diante. Extremamente visual, com muitas cenas violentas e diversas imagens que fazem referencia ao sexo, tornou-se polêmico antes mesmo de seu lançamento, sendo liberado no Brasil somente muitos anos depois de sua estréia, e mesmo assim, com tarjas pretas nos órgãos sexuais que aparecem durante o filme. Cito este fato somente para comentar como é engraçado e intrigante pensar que muita gente se incomoda muito mais com o sexo do que com a violência, o que é certamente motivo para reflexão.

Em um futuro indefinido, sombrio e incrivelmente parecido com os dias de hoje, Alex (Malcolm McDowell) é o líder de uma gangue de delinqüentes baderneiros que cometem diversos crimes noturnos pelas ruas. Ao ser pego pela polícia em uma noite de insucesso, ele passa a servir de experimento para uma nova técnica de tratamento de criminosos, antes de retornar para a sociedade.

O primeiro ato de Laranja Mecânica é muito próximo da perfeição. O fascinante ambiente futurista e decadente criado por Kubrick e sua equipe e a extrema segurança com que ele conduz a narrativa exerce uma inevitável atração em quem assiste. As cenas viscerais e extremamente violentas criam um impacto tão grande no espectador que no restante do filme somos praticamente levados pelo magnetismo do que vimos até então. Kubrick se mantém fiel ao seu estilo, com planos e enquadramentos criativos, como o caminhar em câmera lenta dos quatro drugues à beira da água (que claramente influenciou o inicio do filme Cães de Aluguel, de Tarantino). Observe como ele mantém a câmera fixa em determinados lugares mostrando as pessoas distantes na tela, num plano característico de seus filmes. Progressivamente elas vão se aproximando e crescendo, como no inicio da cena da revista das celas, que se passa no corredor. Ele também cria uma coleção de cenas memoráveis, como os quatro ataques da turma de Alex antes de sua prisão, o encontro na loja de discos (aqui Kubrick faz uma auto-referencia com a capa do disco 2001) e sua divertida seqüência embalada pela ótima trilha e finalmente, a tensa e maravilhosa cena que Alex hesita em tomar uma taça de vinho. Além disso, o filme tem muitos momentos de humor negro, como a divertida cena em que o protagonista e uma enfermeira estão gemendo e a forma diferente que ele encontra para ler a Bíblia.

Malcolm McDowell oferece a atuação de sua vida no papel do violento e carismático Alex. Com os olhos sempre arregalados e uma energia contagiante, ele cria uma empatia estranha no espectador que, mesmo discordando da maioria de suas atitudes, acaba sempre torcendo para que ele de alguma forma tenha sucesso. Fã incondicional da nona sinfonia de Bethoween (a quem chama de Ludwig van), ele é alguém cerebral na mesma proporção em que é infernal. Explosivo e visceral, encontra na violência a sua razão de viver, e seu prazer no que faz é impressionante. O ator transmite com extrema habilidade a personalidade doentia de Alex. Observe como ele se mantém sempre em movimento, demonstrando que é uma pessoa inquieta e que jamais para de pensar no que vai fazer. Quando fixa seu olhar, transmite uma sensação de hipnose, de poder absoluto, resultado obtido através da técnica do ator que mantém os olhos arregalados e sem piscar. Ele também capricha nos pequenos detalhes. Na prisão, o guarda exige que ele decore seu numero de inscrição, e ele olha pra cima como quem tenta decorar o que ouve. Ao ouvir a resposta do ministro quando o padre diz que um ser humano tem que poder escolher o que faz, sua reação de satisfação é perfeita, com um sorriso sarcástico no rosto. E o mais impressionante de tudo é a já citada empatia que ele consegue criar no espectador, mesmo sendo uma pessoa desprezível do ponto de visa ético e social. Isto tudo se deve ao talento absurdo de McDowell na criação de um personagem magnético e inesquecível, além da inteligência de Kubrick ao misturar momentos de violência com coisas que normalmente nos agradam, como músicas clássicas, quadros belíssimos e a arquitetura maravilhosa do velho cassino. No restante do elenco, podemos destacar as atuações de Patrick Magee como o velho escritor Frank Alexander (observe seu rosto repleto de raiva no jantar que tem com Alex e mais três pessoas) e Anthony Sharp como o Ministro do Interior, exalando cinismo nos momentos finais do filme, quando seu diálogo com Alex expõe todo o jogo político envolvido no tratamento. Michael Bates, apesar de caricato, está engraçado como o exagerado chefe Barnes, gritando para tentar impor respeito junto aos delinqüentes.

O próprio Kubrick escreveu o roteiro, adaptado do livro homônimo de Anthony Burgess. Os diálogos são sempre atraentes, utilizando inclusive a linguagem criada no livro, uma mistura de inglês e russo que só Alex e seus amigos entendem. A narrativa se divide claramente em três partes que se concentram no tema da violência, que é (na visão do diretor) algo intrínseco ao ser humano e que se espalha na sociedade de diversas formas. Na primeira, vemos a violência social através dos delinqüentes que agem sem motivos, só por diversão. Na segunda, a violência organizada sob a máscara do governo e da policia. E na terceira, a violência reativa daquelas pessoas que sofreram com os ataques de Alex. É como se Kubrick quisesse dizer que a violência é algo que temos que conviver de qualquer forma, algo inevitável. O ritmo sempre interessante da narrativa é mérito também da excelente montagem de Bill Butler, responsável por seqüências alucinantes que grudam nossas retinas na tela, como os ataques dos delinqüentes e o curioso método de tratamento de Alex.

A fotografia de John Alcott propositalmente mistura cores vivas, já que vemos o mundo filtrado através dos olhos do narrador. Observe como as cores da sala de sua casa são divididas entre o vermelho e o azul e como os ambientes que ele freqüenta sempre têm cores fortes em destaque. Por outro lado, quando se isola do mundo ou está ao lado de seus drugues a fotografia destaca a cor branca, já que neste momento Alex está em paz de espírito. As roupas brancas dos delinqüentes revelam também o excelente trabalho de figurino, que busca harmonia visual com a direção de fotografia. Seu disco favorito tem a capa branca e seu quarto é predominantemente branco, incluindo o curioso quadro da moça nua que revela também o cuidadoso e competente trabalho de Direção de Arte. Estes pequenos detalhes, como as pichações na entrada de sua casa e a cobra que ele cria em seu quarto, ajudam a demonstrar a personalidade perturbada de Alex. Finalmente, a excepcional trilha sonora recheada de músicas clássicas dá um tom de fábula ao filme, nos colocando em dúvida sobre a seriedade dos atos que vemos em cena. Kubrick nos obriga a associar músicas que normalmente gostamos a atitudes que normalmente repudiamos, como na excelente cena em que Alex canta “Singing in the Rain” (em outro momento de estupenda atuação de McDowell).

Laranja Mecânica é agressivo e visionário. Antevê diversos problemas sociais e até grupos que surgiriam anos depois do filme, como o movimento punk. Existe também uma sutil crítica ao autoritarismo, quando Alex tenta ler o que está assinando e o guarda da prisão grita pra ele assinar sem ler. Alex demonstra que, apesar de delinqüente, é alguém que pensa, ao contrario do guarda que só cumpre ordens sem questioná-las. Fica evidente também que um delinqüente não é necessariamente alguém sem cultura ou sem condições de ser alguém na vida, o que só agrava o problema, já que dificulta ainda mais a tarefa de mapear a causa da agressividade do jovem. O confronto de métodos fica evidente quando Alex é transferido para se submeter ao novo tratamento. É intencional, Kubrick quer chocar. Por outro lado, a cena final deixa claro que não importa o método utilizado, a pessoa perturbada sempre vai ver as coisas com seu próprio olhar. Em resumo, o que o genial diretor claramente pretende é escancarar uma discussão sobre a violência. O espectador é obrigado a pensar em diversos temas controversos. De onde se origina toda esta violência? Seria a violência das ruas diferente da violência organizada que os órgãos públicos exercem? Não seria a violência algo intrínseco do ser humano, que é um animal? Qual a sensação que sentimos ao ver Alex sendo atacado pelas pessoas que ele agrediu anteriormente? Confesso que, apesar de não concordar com suas atitudes, fiquei mais incomodado quando Alex foi agredido do que quando ele agrediu um grupo de estupradores, por exemplo, exatamente porque ele não tinha como se defender. Já a cena em que ele Alex comete um estupro me causou um grande incomodo, estranhamente aliviado pela canção alegre que ele cantava. Mas por que quando ele atacou um bêbado na rua eu achei graça? Kubrick me fez pensar em como devo olhar para a violência e para mim mesmo. Será que eu não sou tão bom quanto eu imaginava? Independente das respostas, a satisfação pelo questionamento gerado é suficiente para me agradar. É maravilhoso ser incomodado por um filme e ser obrigado a questionar valores desta forma.

Com uma atuação magnética e uma energia capaz de causar inveja a qualquer diretor de filmes de ação, Laranja Mecânica é o filme ideal para quem procura entretenimento inteligente e de qualidade. Abordando de forma audaciosa um tema extremamente complicado e controverso, Kubrick consegue criar um filme antológico, com imagens muito fortes e que dificilmente serão esquecidas. Recheado de humor negro e de seqüências inesquecíveis, propõe uma discussão muito interessante sobre a violência e leva a uma importante auto-reflexão da sociedade como um todo. O resultado final de tudo isto é uma obra-prima incrivelmente polêmica e proporcionalmente genial.

PS: Só espero que nenhum maluco justifique seus atos de violência por influencia deste filme, como era costume na época de seu lançamento. Como é um filme dos anos setenta acho difícil isto acontecer hoje em dia, mas nunca é demais ter cuidado. Vale lembrar que filmes recentes sofreram injustamente com este tipo de acusação, casos de “Clube da Luta” e “Assassinos por Natureza”.

Texto publicado em 22 de Julho de 2009 por Roberto Siqueira

37 comentários sobre “LARANJA MECÂNICA (1971)

  1. Gabriel 31 dezembro, 2016 / 9:02 pm

    Confesso que nunca fui muito fã desse do Kubrick. Achei que o nosso diretor teve que caricaturar e amenizar um pouco com música e coreografia, tornando o sociopata um pouco burlesco. na minha opinião isso deveu-se para que a ultra violência não se tornar ultra realista. Imagina se nesse formato, a polêmica que se gerou… Hoje vemos filmes como “Albergue” onde a violência-pornô não é mais criticada. Pior, adorada por jovens…

    melhor resenha escrita do roberto sobre o conteúdo de um filme. Entedí bastante as divisões sobre o tema violência abordado no filme. me fez repensar sobre essas questões…

    Porém na minha opinião, cada um tem a sua, não sinto empatia nenhuma pelo personagem de Malcom, assim como desprezo todo o sistema que manipula a violência e o personagem, nem mesmo em sua tortura-punição-correção, consigo ter emapatia ou vê-lo como vítima. nesse contexto consigo realmente ver a laranja mecânca, tudo fazendo parte de um sistema utilitário.

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  2. Robert Plant 4 junho, 2014 / 1:26 pm

    Filme Muito Bom, Mas Não Achei Violento. Taxi Driver É Mais!

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  3. rauny moreira 14 agosto, 2013 / 12:23 pm

    Obra prima de Kubrick sem duvida, filme que mesmo com mais de quarenta anos ainda e atual, incrivel a atuacao de Malcolm McDowell e tambem a variedade de cores que aparecem no filme todo, sem falar na cena inicial, mais uma vez um otimo texto Roberto

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    • Roberto Siqueira 14 agosto, 2013 / 11:40 pm

      Muito obrigado pelo elogio Rauny.
      Abraço.

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  4. cross98 10 maio, 2012 / 9:50 pm

    Você tem a obra prima dos anos 70 (ou de todas as decadas, capaz) em Blu-ray??

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    • Roberto Siqueira 24 maio, 2012 / 10:52 pm

      Ainda não tenho Larajna Mecânica em blu-ray.
      Abraço.

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    • Mateus Aquino 7 junho, 2012 / 1:18 pm

      Deve valer a pena , não acha?

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    • Roberto Siqueira 20 junho, 2012 / 7:44 pm

      Acho.

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  5. Thiago Aleixo 5 maio, 2012 / 2:31 pm

    Laranja mecânica mexeu muito com a minha percepção de cinema. Um filme que além do humor negro é político, bizarro e coisa e tal. Há quem vê laranja mecânica como um estudo minucioso sobre a violência. Cada cena é altamente estilizada e contagiante. O Alex é carismático o que eu considero perigoso: dependendo das ‘mentes’ que o virem.

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    • Roberto Siqueira 9 maio, 2012 / 11:06 pm

      Olá Thiago,
      Eu enxergo um estudo minucioso sobre a violência em Laranja Mecânica também.
      Abraço.

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  6. Cross98 3 março, 2012 / 9:17 pm

    Vou falar pouca coisa , Vi ele hj , consegui aluga-lo. É confuso , retardado , muito tenso , e só resumindo tudo : O Melhor Filme Que Eu Ja Vi … U.ú

    PS: Central do Brasil tava locado e Pulp Fiction tbm

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    • Roberto Siqueira 4 março, 2012 / 9:03 pm

      Que legal que gostou Mateus. Eu gosto só um pouquinho, basta ver o avatar em minha assinatura e o símbolo do Cinema & Debate 😉 . Um dos meus filmes favoritos em todos os tempos.
      Admiro muito seu esforço e sua paixão pelo cinema Mateus, parabéns! Continue assim.
      Abraço.

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    • cross98 5 março, 2012 / 7:42 pm

      obrigado roberto , o que é bom vale a pena correr atras abraço

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    • Roberto Siqueira 23 março, 2012 / 10:29 pm

      Que bom.
      Abraço.

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  7. Cross98 23 fevereiro, 2012 / 6:44 pm

    doido para velo

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    • Roberto Siqueira 23 fevereiro, 2012 / 8:33 pm

      Vale a pena.
      Abraço.

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  8. Janerson 24 setembro, 2011 / 8:47 pm

    Um filme fantástico e atemporal. Ao meu ver, devo citar também que a Academia cometeu uma enorme injustiça erro pelo fato de nem sequer indicar Malcolm Mcdowell ao Oscar.

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    • Roberto Siqueira 13 outubro, 2011 / 11:38 pm

      É verdade Janerson, erro imperdoável.
      Abraço.

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  9. Cesar Duarte 2 agosto, 2011 / 12:08 am

    Olá companheiro, falar que este filme é obra-prima é chover no molhado. Apesar do longínquo ano de 1971, este filme permanece extremamente atual pois foi profético ao tratar da violência juvenil que tanto atormenta a sociedade moderna. Este filme é o que é e tudo que ele representa não foi somente pela direção do Kubrick, mas também pelo excelente livro que o originou do escritor inglês Anthony Burgess e também pela excepcional atuação do Malcolm Macdowell. Parece que este cara foi talhado para fazer papéis de maluco, basta ver sua performance como o louco Calígula. Nenhum ator faria melhor. Pra mim é o melhor filme do Kubrick, superior a O Iluminado e também a 2001 Uma Odisséia no Espaço. Um abraço.

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    • Roberto Siqueira 2 agosto, 2011 / 9:41 pm

      Olá Cesar,
      Concordo sobre o Malcolm e acho “Laranja Mecânica” um dos cinco melhores filmes da história, ao lado de “2001”.
      Como pode ver, sou fã do Kubrick de carteirinha.
      Abraço.

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    • francisco 28 setembro, 2011 / 11:13 pm

      Concordo com o césar em tudo nesta observação, exceto que ‘Laranja’ seja superior ao monumental 2001, filme que mesmo tendo sido produzido a partir de 1964, não aparenta temporalidade. Um abraço !

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    • Roberto Siqueira 13 outubro, 2011 / 11:53 pm

      Olá Francisco,
      Neste caso fico no muro, já que ambos constam na minha lista de favoritos em todos os tempos.
      Abraço.

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  10. altamir 19 março, 2011 / 2:27 pm

    Filme demais de bom! A minha geração se identificava de um jeito meio maluco com o Alex. Não saíamos por ai batendo em ninguém, mas havia neste sujeito alguma coisa que nos fazia senti-lo como um irmão! Recentemente tenho visto opiniões no Facebook, no youtube recriminando o culto à ultraviolência praticada por ele. De acordo. Mas observando o filme podemos notar que talvez não haja um único personagem que, em algum momento do filme, não pratique algum ato de violência! Em auto-defesa ou nem tanto… Bom, até hoje o filme é um mistério para mim, talvez porque nós (humanos) sejamos mesmo um mistério!

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    • Roberto Siqueira 20 março, 2011 / 12:03 pm

      Exatamente Altamir.
      O filme levanta um espelho e mostra que nós mesmos temos momentos de “ultraviolência”, ainda que seja em auto-defesa.
      Um abraço.

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  11. Alemão 9 março, 2011 / 2:04 am

    Stanley Kubrick, Christopher Nolan, Martin Scorsese, Francis Ford Copolla, Federico Fellini e Alfred Hitchcock os melhores com ctza !

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    • Roberto Siqueira 10 março, 2011 / 10:33 pm

      São tantos que fica até difícil citar, não é mesmo? Além de todos que você citou, ainda temos Chaplin, Godard, Truffaut, Spielberg, De Palma, etc… O cinema é realmente fascinante!
      Abraço.

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    • Roberto Siqueira 10 março, 2011 / 10:32 pm

      Está no meu top 5, ao lado de “2001, uma odisséia no espaço”.
      Abraço.

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  12. Alemão 9 março, 2011 / 2:00 am

    Stanley Kubrick é gênio ! Sem palavras pra definir essa obra-prima.

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    • Roberto Siqueira 10 março, 2011 / 10:32 pm

      Concordo. Gênio mesmo.
      Abraço.

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  13. intelectodigital 23 julho, 2009 / 3:04 pm

    Oieeeee…….

    Agora também tenho!!!

    Bjooo

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    • Roberto Siqueira 23 julho, 2009 / 6:57 pm

      Eu vi, muito legal!
      Parabéns!!!!

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