O ILUMINADO (1980)

(The Shining)

 

Videoteca do Beto #21

Dirigido por Stanley Kubrick.

Elenco: Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd, Scatman Crothers, Barry Nelson, Philip Stone, Joe Turkel, Anne Jackson, Tony Burton e Barry Dennen.

Roteiro: Diane Johnson e Stanley Kubrick, baseado em livro de Stephen King.

Produção: Robert Fryer e Stanley Kubrick.

[Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir que só leia esta crítica se já tiver assistido o filme. Para fazer uma análise mais detalhada é necessário citar cenas importantes da trama].

Mais uma vez o diretor de clássicos como “2001 – Uma Odisséia no Espaço” e “Laranja Mecânica” deixa o espectador repleto de questionamentos ao misturar o estudo dos efeitos causados pelo isolamento sobre a mente humana com visões sobrenaturais que podem ter múltiplas interpretações. O constante clima de um eletrizante suspense, recheado com ingredientes assustadores capazes de provocar frio na espinha da mais incrédula das pessoas, faz deste “O Iluminado” o clássico fantasmagórico de Stanley Kubrick, reafirmando o incrível talento deste gênio da sétima arte.

Durante o inverno, Jack Torrance (Jack Nicholson) é contratado para cuidar de um hotel no Colorado, para onde vai com sua mulher Wendy (Shelley Duvall) e seu filho Danny (Danny Lloyd). O problema é que o isolamento começa a afetar sua mente e ele se torna cada vez mais perigoso, ao mesmo tempo em que seu filho descobre pertencer a um seleto grupo de pessoas conhecidas como os “iluminados” e começa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado.

O travelling inicial pelos montes, acompanhando o carro na estrada ao som da assustadora trilha sonora, nos ambienta perfeitamente ao clima de “O Iluminado”. Kubrick nos introduz lentamente aos assustadores elementos da narrativa, como o amigo imaginário de Danny e a história do hotel Overlook contada para Jack, utilizando uma angustiante divisão em capítulos que cria um clima crescente de suspense, atenuado pela conversa sobre canibalismo da família a caminho do Hotel, onde as falas parecem ser mais lentas, tendo pequenas pausas entre elas. Kubrick prova novamente seu talento gigantesco ao abusar de enquadramentos perfeitos, utilizando muitos planos gerais e criando imagens de forte impacto, além de utilizar seu tradicional zoom, por exemplo, quando Dick (Scatman Crothers) está deitado na cama e tem uma visão. Observe também o intimidante plano de Jack brincando com a bola no saguão, mostrando o quanto o hotel Overlook pode ser assustador. O diretor também cria, com a colaboração da excepcional montagem de Ray Lovejoy, uma transição espetacular da maquete admirada por Jack para o belíssimo labirinto de verdade, numa tomada incrivelmente distante e encantadora. Faz ainda um plano de Jack trancado na dispensa que lembra a cena em que Frank, na porta do banheiro, reconhece Alex em “Laranja Mecânica”, numa interessante auto-referência.

Como é de costume nos filmes dirigidos por Kubrick, a parte técnica é nada menos que espetacular. A fotografia branca, limpa, quase asséptica de John Alcott reflete a loucura e o vazio de Jack, isolado naquele hotel. Kubrick utilizou muitas luzes nas enormes janelas para criar um visual que aumentasse esta sensação, além das tradicionais lentes que captam com precisão praticamente todo o cenário. Com o passar do tempo e o aumento da loucura de Jack, a fotografia vai escurecendo, se tornando menos nítida, até finalmente se tornar fria, em tons azulados, com a neve atrapalhando completamente a visão, num reflexo do atordoado estado mental dele. Os cenários coloridos e incrivelmente iluminados (tapetes e paredes coloridos, luminárias e janelas enormes e reluzentes) criam um ambiente intimidador e praticamente com vida, graças ao talentoso trabalho de direção de arte de Leslie Tomkins. Repare como o tapete laranja, vermelho e marrom, em Danny brinca com carrinhos antes de ver a porta 237 aberta, tem um efeito hipnótico, nos levando pra dentro do quarto junto com ele quase que inconscientemente. Outro exemplo é o banheiro onde Jack e Grady (Philip Stone) se encontram e tem um diálogo decisivo, que propositalmente é colorido em vermelho e branco, simbolizando o sangrento caminho que Grady influenciaria Jack a seguir. O som também colabora com o clima de tensão através do uivo do vento durante a nevasca ou, por exemplo, quando Danny passeia de triciclo pelo Hotel e alterna entre o alto barulho dos tacos de madeira e o silencio absoluto do tapete. Note como Kubrick deixa a câmera no nível do triciclo, nos colocando na posição do garoto e, portanto, vulneráveis a qualquer perigo que possa aparecer. E finalmente, a assustadora trilha sonora de Wendy Carlos e Rachel Elkind tem um tom muito sombrio, além de pontuar muito bem algumas cenas, como na primeira aparição do Labirinto.

Com todo este trabalho técnico de primeiro nível, o diretor só precisava de atores capazes de extrair do excelente roteiro, escrito por Diane Johnson e pelo próprio Stanley Kubrick, atuações do mesmo nível. E felizmente, o elenco de “O Iluminado” é muito competente. A começar pela sensacional atuação do ótimo Jack Nicholson. Inicialmente uma pessoa tranqüila e de bem com vida, como podemos perceber quando chega ao Hotel e brinca com as garotas que estão saindo, seu Jack vai lentamente sendo tomado pela loucura causada pelo isolamento. Também colabora com sua perturbação o fato dele, pelo menos teoricamente, pertencer ao grupo dos “iluminados”, e por isso ter visões nada convencionais. O excelente roteiro, aliás, tem um mérito inquestionável, que é justamente jamais deixar claro se as visões de Jack, Danny e posteriormente Wendy, são realmente visões fantasmagóricas ou apenas alucinações provocadas pelo isolamento. A transição de Jack, de pessoa tranqüila para completamente enlouquecido, é lenta e consistente. Os sinais vão aparecendo lentamente (outro mérito do roteiro), como na conversa entre Jack e Wendy a respeito de sua dificuldade para escrever com ela ao lado, sua conversa com Danny no quarto, quando diz que jamais o machucaria e gostaria de ficar ali com ele pra sempre (significando mais do que aparenta) ou seu pesadelo em que corta o filho em pedacinhos. Por não saber conviver com as visões que tem ele acaba enlouquecendo. Os sinais de que Jack também pertence aos “iluminados” são sutis, como a frase do barman (“Seu dinheiro não vale aqui”), sua visita assustadora ao quarto 237 e a festa em que ele conhece o garçom Grady. Sua conversa com o barman antes da festa, aliás, é um momento sublime da atuação de Jack, com o movimento dos olhos, a boca, a alteração repentina na voz e o movimento das mãos indicando o estado psicológico dele. Observe o momento em que ele diz que já machucou Danny antes. Segundos antes de falar, ele abre as mãos e suspira, como se estivesse tomando coragem para confessar. Quando volta ao bar, durante a festa, presenciamos o momento arrepiante em o garçom Grady revela seu nome. Observe a tensa reação de Jack, mexendo as mãos e os dedos, ao ouvir o nome dele. A conversa que segue entre os dois, no banheiro, é decisiva. Finalmente, logo após seu assustador texto datilografado ser descoberto por Wendy e Danny aparecer com o pescoço marcado, ela começa a culpá-lo e percebe sua alteração de comportamento. Inicia-se então outro momento antológico de Jack, transtornado, imitando a voz e partindo, alucinado, pra cima dela, que grita de forma estridente. Aliás, a atuação exagerada de Shelley Duvall como Wendy é uma exigência de Kubrick. Ele entendia que este histerismo era coerente com a personagem e, principalmente, com a situação que ela vivia. O rosto angular e incrivelmente branco dela maximiza os choros e gritos.

Um dos grandes segredos da capacidade de aterrorizar que o filme tem reside no fato do personagem chave ser uma criança. A utilização de crianças como elemento chave do suspense é um artifício interessante, provocando ainda mais medo, já que teoricamente elas são inofensivas. E felizmente, Danny Lloyd tem uma excelente atuação como Danny, um menino ao mesmo tempo misterioso e inocente. Repare sua inocência enquanto brinca com os dardos, seguida por um olhar assustado, acompanhando da respiração ofegante, quando vê as duas garotas no Hotel. Quando começa a descobrir seu talento, indicado através do pensamento de Dick (“Quer um pouco de sorvete, Doc?”) e do esclarecedor diálogo que eles têm em seguida, Danny passa a ver imagens assustadoras com mais freqüência (como as meninas mortas e a macabra frase “Venha brincar conosco Danny, para sempre, e sempre, e sempre…”) o que só aumenta seu pânico. Outro momento inspirado do garoto acontece no grande clímax do filme, quando Jack parte para “resolver seus problemas”, enquanto Danny repete a assustadora palavra “Redrum” (Murder ao contrário, em português “assassinato”). Torcemos desesperadamente para Dick chegar a tempo no Hotel, enquanto Wendy vê a palavra no espelho e Jack tenta derrubar a porta à machadadas, dizendo a famosa frase “Here’s Jhonny!”. Os gritos e as caretas exageradas de Wendy aparecem novamente aqui e a barba por fazer de Jack acentua sua loucura. Wendy passa então a ver o mundo que não via, com pessoas no Hotel e imagens assustadoras, culminando na sensacional seqüência dentro do labirinto, onde é impossível desgrudar os olhos da tela.

O plano final com Jack no meio dos formandos de 1921 deixa muitas questões em aberto, como é tradicional nos filmes de Kubrick. Seria ele um fantasma? O que estaria fazendo ali no meio daquela turma? Esta é uma questão que o filme não responderá, deixando a cargo de cada espectador tirar suas próprias conclusões. Quanto às visões, prefiro pensar que eram reais, e não apenas fruto da imaginação, o que teria total coerência com o próprio nome do filme. Em todo caso, existem pessoas que as interpretam como resultado do extremo isolamento da família, pois nesta situação, o ser humano realmente pode ter alucinações e enlouquecer. Mas isto tudo é pra ser discutido em outro local. Mais importante é destacar que Kubrick, mais uma vez, nos brinda com um filme espetacular, tecnicamente perfeito e capaz de arrancar arrepios da mais incrédula das pessoas. Se a intenção era fazer um bom filme de terror e suspense, ele alcançou com louvor.

Reafirmando novamente seu incrível talento, Kubrick conseguiu fazer de “O Iluminado” um filme incrivelmente assustador, contanto com uma atuação antológica de Jack Nicholson. Com o seu apurado conhecimento técnico e narrativo, criou um filme de visual deslumbrante, com uma narrativa tensa e um resultado final absolutamente maravilhoso. Se existem ou não pessoas iluminadas não sou eu quem vai comprovar. O que posso dizer é que Stanley Kubrick era um diretor iluminado, capaz de criar obras marcantes e inesquecíveis como esta.

 

Texto publicado em 30 de Novembro de 2009 por Roberto Siqueira

72 comentários sobre “O ILUMINADO (1980)

  1. Anônimo 30 março, 2017 / 1:26 am

    Concordo totalmente. ….a única questão q ficou pendente no filme pra mim…Se ele estava tendo alucinações, quem abriu a porta da geladeira pra ele sair??

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  2. Gabriel 29 dezembro, 2016 / 9:33 pm

    Estou curtindo muito esse alto nível de debate e crítica dese blog. Parabéns a todos, principalmente ao Roberto.

    Em relação ao “Iluminado” tenho uma interpretação um pouco diferente. Primeiramente, acho o filme melhor que o livro. E acho Stephen King muito bom escritor.

    Mais uma vez vejo a crítica de Kubrick a violência humana. E nesse ponto o filme todo, não somente no final, coloca o espectador com possibilidades de interpretações. Jack Torrance, interpretado por um inspirado Nicholson, já apresenta alteração de humor, impaciência e um certo sadismo, como descrita na cena da viagem no carro onde fala sobre o canibalismo para o seu filho. Jack é alcoólatra e está em isolamento social e abstinência alcóolica. A violência gradativa demonstrada por Jack seria em função do sobrenatural ou simplesmente pela natureza doentia e violenta de Jack que aflora durante o seu periodo de isolamento…
    o espectador pode ter a sua interpretação. Eu particularmente acredito que Jack posui uma personalidade doentia e violenta em isolamento social e num ambiente com vibrações negativas, que somente os iluminados podem perceber. as fantasias dele seriam “delirium dreams” da abstinência alcóolica e a doença manifestando-se em sua mente justificando a cometer atos violentos… Os “delirium dreams” teriam fundo espiritual… Isso é complicado quando se trata de Kubrick…

    A foto me diz que não importa o tempo, ou quem é, a violência é inerente ao ser humano e podemos tentar explicar de várias formas, mas sempre será chocante como por exemplo no filme, tentar matar o seu próprio filho.

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  3. Alexandre Campos 29 julho, 2016 / 11:58 am

    Ola Beto, maravilhosa resenha sobre o file, voce escreve muito bem ! gostaria de saber qual a sua percepção sobre o final, visto que o file deixa aberto para a interpretação de cada um. Penso que o Jack na foto, pode ser uma simples arma do Kubrick para dar um “nó” na cabeça de quem assistiu, Voce tem outra leitura? Abraços

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    • Roberto Siqueira 12 setembro, 2016 / 6:41 pm

      Obrigado pelos elogios Alexandre.

      Fiquei um tempo sem escrever, por isso demorei a responder.

      O Kubrick adorava deixar o final aberto às mais diversas interpretações, então entendo que qualquer interpretação é valida neste caso.

      Abraço e volte sempre.

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  4. Fabiana Barbosa 18 abril, 2016 / 10:35 am

    bom no filme fica nitido q quem abre a dispensa é o sr Grady, ainda tou lendo o livro e ja tou no final, mas para entender olivro ainda vou ter que ler umas duas vezes, prefiro o filme

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    • Roberto Siqueira 19 abril, 2016 / 7:12 pm

      Obrigado pelo comentário Fabiana.

      Abraço.

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  5. Samuel 28 dezembro, 2015 / 11:09 pm

    Fica provado que não são somente visões quando o garçom abre a porta da dispensa para que Jack saia.

    Outra coisa, tenho certeza absoluta de ter ouvido o responsável pelo hotel dizer ao Jack sobre as filhas do assassino tinham 11 e 13 anos. Mas sempre escuto e leio sobre a imagem das gêmeas! Mas elas não são gêmeas pelo que me lembre! Somente se vestem igual.

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  6. Antonio 1 janeiro, 2015 / 12:30 pm

    O filme sempre volta em canais TV p assinatura, mas nunca consegui vê-lo por completo. Fiquei intrigado desde que assisti o filme completo pela primeira vez a muito tempo atrás.

    “Wendy pergunta …Quando construíram o Overlock? o gerente Stuart Ullman diz que o hotel fora construído no começo do século XX, sobre um cemitério indígena, e que foi preciso repelir ataques aos índios…”

    Sabemos que povos nativos já habitavam aquele território preservando suas crenças, suas tradições, as crendices e seu afeto e relação com a natureza mãe como nenhum outro povo. Não por acaso, escolheram justamente a montanha mais alta para enterrarem seus chefes, seus bravos guerreiros, entes queridos e sua população.

    A usurpação do campo santo com o novo empreendimento, revoltou não somente os últimos nativos, conforme relato do gerente Ullman, mas creio que também os mortos que jaziam na paz eterna. A profanação do local sagrado, trará a maldição eterna do Hotel Overlock e também aos homens envolvidos. O hotel será palco de vários assassinatos, agregando uma força malígna e assassina como todos já sabem.

    Então na minha opinião, (e não é só minha não), o filme teria uma metáfora ao genocídio dos povos indígenas. Existem várias referências sobre a cultura indígena pelo hotel, não nas latas de Calumet Fermento em Pó da despensa, mas no tapete laranja, vermelho e marrom do salão, nos quadros das paredes e até nas vestimentas de Wendy. Perceberam que a cena do derrame de sangue, tem forte conotação com esta proposta, e fica bem claro, a que custo a colonização europeia impôs aos povos destas terras.

    Jack Torrance irá persofinicar toda essa violência dos tempos modernos, sobrepondo uma cultura primitiva . Os valores serão outros, tudo será capitalista e tudo será comemorado com um grande Baile em data e época que não poderia ser melhor. Wendy, Danny e Dick Hallorann são “as vítimas” como os índios que foram repelidos. Quando Wendy percebe a alteração de coisas estranhas e tenta fugir, Jack (que sempre foi o zelador e cuida de tudo) lhe diz que o contrato de trabalho firmado com gerente Stuart Ullman vai ser respeitado… com aval do comitê do Overlock, representado por aquelas entidades que ainda perambulam no inverno a cada temporada.

    Procurem e pesquisem tb sobre:

    -Os índios do Brasil sofreram com o contato estabelecido com portugueses, tanto pela dizimação física (genocídio) quanto pela violência cultural (etnocídio).

    -O massacre de indígenas na Ditadura Militar Brasileira

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    • pelejacultural 6 março, 2014 / 1:10 am

      Excelente análise!
      Parabéns pela forma coesa e convidativa que escreve. Tanto quanto o filme, conforme vai lendo seu texto, se torna difícil tirar os olhos dele.
      E explana muito bem o enredo do filme. Ajuda até entender e refletir melhor sobre a arte que está nele inserida.

      Felipe Cruz

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  7. Thiago Henrique 19 agosto, 2013 / 12:40 am

    Olá, ótima análise, muito bem escrita e rica nos detalhes, parabéns .
    No meu ponto de vista Kubrick além de introduzir cenas que nos leva a agonia e ao mesmo tempo distorce toda a esperança por um desfecho, ele nos mostra a verdade crua no poder que a sociedade tem sobre manipular as pessoas e com isso suas atitudes, até mesmo as mais próximas podem se transformar por mostrar resultados. Se olharmos com outros olhos a insanidade de Jack, podemos ver uma pessoa desesperada em não falhar. Imaginando a conversa no banheiro seja mesmo com uma pessoa real, e que o baile estava realmente acontecendo, um simples zelador passaria despercebido por todos, assim como em sua rotina, as únicas pessoas que sentem sua presença é sua família ou os que o procura – e isso cabe a milhares de profissões-. Já com o ego ferido, uma simples conversa por de trás da porta foi o suficiente para colocar na mesa sua capacidade. O final também retrata uma papel comum como alguém que visa apenas um objetivo e falha, perde a esposa, filho , emprego, -a cena com ele congelado deixa isso nítido – também podendo ser comparada ao antigo “zelador” .
    Espero ter contribuído, esse é meu ponto de vista .
    Parabéns novamente

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    • Roberto Siqueira 16 setembro, 2013 / 11:28 pm

      Obrigado pelo comentário e pela visita Thiago.
      Interessante a sua visão sobre o filme.
      Um abraço e fique a vontade para comentar sempre que quiser.

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  9. rauny moreira 26 julho, 2013 / 12:10 am

    Misture uma das obras de king e um visionario diretor chamado stanley kubrick, voce tera uma historia incrivel. Seja ela um livro ou filme, ambos sao fantasticos parabens roberto pelo texto

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    • Roberto Siqueira 8 agosto, 2013 / 11:08 pm

      Obrigado Rauny.
      Abraço.

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  12. Ana Teles (@anatelesm) 22 março, 2013 / 10:00 am

    Olá, queria parabenizar sua análise sobre o filme, muito bem feita e esmiuçada da melhor forma possível, raros momentos vejo análises tão claras. Espero ler outros posts seus tão bons quanto esse.

    Bem, sobre essa comparação inevitável que sempre irão fazer entre o livro de King e a adaptação de Kubrick, por mais que isso que aconteça sempre, acho dispensável. Sei que King não aprovou muitas coisas que o diretor fez nesta adaptação, tudo bem, acredito que falte algumas partes cruciais, após ler o livro (já havia visto o filme muitas vezes) até concordo com todas as críticas. Mas, é de uma insensatez imensa desqualificar este clássico com esse cansativo argumento: “foi infiel ao livro”. É necessário analisar o que é esse filme, o que é essa obra ‘criada’ e muito bem articulada por Stanley Kubrick e seus companheiros. Cada aspecto que este se propôs a executar, conseguiu fazê-lo com maestria. E a sua marca de deixar o final à mercê da interpretação de cada espectador é simplesmente incrível. O diretor se baseia na essência do livro, mas, vai muito além disso, muito além do que King propõe em seu fantástico livro. É necessário que se avalie que há uma distância entre a arte feita no cinema da feita na literatura, e existem elementos cruciais que denotam este filme como uma verdadeira arte, levando todos os elementos técnicos e narrativos.

    Sobre o final, é possível que cada um chegue a conclusão mais cabível e que faça sentido para tal, embora o filme todo te encaminhe para alguma direção, que nem de longe é óbvia, mas não deixa de ser uma guinada interessante. Existem pontos que se podem “sacar” o filme em si, mas, não acho que seja tão fácil assim, de qualquer maneira. Acho mesmo que Jack Torrance se perde assim que chega no Hotel Overlook, e é este o determinador de tudo que ocorre por ali, tirando o fato de que Danny e Dick já são “iluminados”, como se decorre durante o filme (embora se note que tudo se acentua no momento em que colocam o pé no grande hotel). Acho que li um comentário acima que eu compartilho: o fato do espírito do zelador nunca ter ido embora, aquele caso de dez anos atrás, das meninas mortas pelo pai, tudo realizado por este espírito, assim como quando Jack perde a sanidade e quer esmagar a cabeça de Wendy. Mas, ao mesmo tempo, acredito também que ele pode vir a ser um fantasma e se perde no emaranhado da confusão entre a realidade e a fantasia. A foto de 1921 é um enigma, penso que pode ser apenas uma representação desse zelador na personificação de Jack Torrance, ou até mesmo, que ele tenha ido a este hotel, naquela noite dos formandos, e de certa forma tenha ficado preso lá “forever and ever and ever and ever”. O suspense e a incerteza permeia esse final, como disse, após ler o livro você tira algumas certezas, mas, acredito que devemos analisar o filme como filme, sem nenhuma análise além ou aquém. Portanto, ainda existem muitas outras suposições a respeito, provando que o filme é sim atemporal e que Kubrick deixou clássicos para que a nova geração se inspire e foque na arte e não na bilheteria, como ocorre ultimamente.

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:37 pm

      Olá Ana,
      Agradeço o elogio e concordo com muita coisa que você escreveu em seu comentário.
      Um abraço e seja bem vinda ao C&D.

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  13. alves 20 março, 2013 / 7:18 pm

    Amigo..adorei a sua observação sobre o magnifico filme….
    Posso copiar???

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:25 pm

      Agradeço o elogio, obrigado!
      Não posso permitir a cópia do texto, apenas um pequeno trecho e desde que cite o autor e coloque o link, ok?
      Abraço.

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  14. Wallace 29 janeiro, 2013 / 8:50 pm

    Nossa, resolvi ver o filme pela primeira vez em 2013. Sou jovem e não o conhecia, mas estava procurando por indicações de filmes de terror e acabei me deparando com “O Iluminado”. O que eu posso dizer? De fato o filme é extremamente bem feito. Embora eu tenha achado relativamente entediante (e não culpo o diretor em nada por isso, mas sim os efeitos visuais excessivos dos filmes atuais), realmente o enredo é fantástico. Até hoje não havia assistido nada que conseguisse transparecer de forma tão perfeita a atmosfera misteriosa e assustado que “O Iluminado” traz. Como todos, fiquei extremamente intrigado com a história, tanto é que vim parar nesse site (aliás, preciso assistir ao filme mais vezes, tentar compreendê-lo melhor). A propósito, a melhor crítica que li está aqui! Parabéns pelo post Roberto Siqueira. Já virei seu fã kk.

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    • Roberto Siqueira 3 fevereiro, 2013 / 7:56 am

      Muito obrigado pelo elogio Wallace, fico feliz.
      Fique à vontade para comentar sempre que quiser.
      Um abraço.

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    • Daniel 16 fevereiro, 2013 / 7:44 pm

      Boa noite Wallace, só por curiosidade, pelo fato de você ter achado o filme um pouco entediante, qual sua idade.

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    • Bidulas 19 março, 2013 / 8:02 pm

      Caro Wallace. Qdo vi o filme pela primeira vez foi em 1983. Eu tinha por volta de 11 anos. Não sabia absolutamente nada sobre o filme e muito menos que um cara chamado Stephen King existia. Achei o filme muito bom e recentemente soube que o S. King não achou tão bom assim. Aliás, muito pelo contrário! Na época ele ficou puto com o Kubrick. Depois de ler o livro eu tenho que concordar com ele. O filme é muito diferente. Isto é muito comum de acontecer com adaptações deste tipo, mas se eu fosse o King ficaria indignado tb. Tanto é que ele resolveu fazer uma série pra tv (que virou filme) em 1997. Muito mais fiel que o primeiro filme. Gostei tb. Tô pra ver quem bateria o Jack Nicholson no papel de Jack Torrance!
      Não sei como mas eu gosto dos dois filmes e do livro, cada um a sua maneira. Agora que o livro é bem mais assustador que ambos os filmes isso é!!! Os livros do King são ótimos!
      Quem se interessar segue abaixo o link para o download do segundo filme. Porém eu recomendo totalmente a leitura antes de ver qq um dos dois filmes. Melhor, antes de ver qq filme! Procure saber se um filme é baseado em algum livro e leia antes. O próprio King tem vários livros que viraram filmes.

      http://www.downow.org/download-o-iluminado-1997-minisserie-avi-legendado/

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:22 pm

      Olá Bidulas,
      Permita-me discordar, mas não acho que devemos ler um livro antes de ver o filme baseado nele.
      São mídias diferentes com efeitos e resultados diferentes.
      O filme tem que funcionar como filme.
      Abraço.

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    • Anônimo 11 maio, 2013 / 8:30 am

      Ok Roberto. Inicialmente desculpe-me pela tentativa de colar alguns links relacionados ao filme O Iluminado. Foi apenas uma tentativa de enriquecer o debate e não tive a intenção de poluir a página nem de burlar quaisquer direitos autorais. Creio que foi negligência minha não ter lido as regras do blog.
      Valeu.

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    • Roberto Siqueira 8 agosto, 2013 / 10:08 pm

      Sem problemas. Abraço.

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    • Anônimo 11 maio, 2013 / 9:06 am

      Roberto, concordo como seu ponto de vista qdo diz que livro e filme são duas faces da msm moeda. Acredito tb que se um diretor de cinema for muito fiel a um determinado livro, o filme ficaria muito extenso, chato e com um público muito restrito, e que certamente nenhum produtor bancaria esta empreitada suicida.
      Como já comentei aqui antes, em 1980 o Kubrick levou muito a sério esta história de adaptações e distorceu o original do King a ponto de desagradá-lo. Volto a dizer, o filme é um clássico do gênero, assim como o livro é excepcional. Gostei bastante das duas obras, porém na minha opinião são bem distintas.

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    • Roberto Siqueira 8 agosto, 2013 / 10:13 pm

      Nunca li o livro, portanto não posso dizer se são distintas.
      Mas entendo seu ponto de vista.
      Um abraço e obrigado pelos comentários.

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    • Wallace 19 março, 2013 / 9:18 pm

      Daniel, eu tenho 17 anos. Então, em relação ao fato de eu ter achado o filme entediante, é que – além de não me assustar com facilidade – estou acostumado a assistir muitos seriados. Devido a isso, pelo menos ao meu ver, acabei me habituando com o desenvolvimento do enredo de forma muito rápida, objetiva, o que não ocorre em “O Iluminado”. O fato do enredo ser “detalhado” (obviamente extremamente pobre quando comparado ao livro), ou melhor, lentamente desenvolvido, não necessariamente é um aspecto ruim do filme. Aliás, no caso do “O Iluminado” o tempo foi insuficiente para os espectadores compreenderem-no, justamente pela complexidade da obra.
      ————————————————————-
      Bidula, muito legal você ter lido o livro e assistido aos dois filmes. Eu, confesso, somente vi ao filme, todavia se tiver tempo com certeza pretendo começar a ler a obra do King, pelo menos para ter um contato inicial com a forma de escrita do autor. Provavelmente deve ser muito acrescentador e divertido ler o livro, ainda mais porque é de suspense/terror (e eu nunca li um livro desse gênero :D).

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  15. Anônimo 24 setembro, 2012 / 12:08 pm

    Se não conseguiu entender a cena em que aparece alguém fantasiado de coelho, então não tente explicar o filme, como eu.

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    • Roberto Siqueira 3 outubro, 2012 / 10:50 pm

      Está mais difícil compreender seu comentário Anônimo…

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    • Bidulas 19 março, 2013 / 8:18 pm

      Na verdade, o que vc pensou ser uma fantasia de coelho é um cara fantasiado de cachorro que, isso msm, é namoradinho do outro sujeito que está sentado na cama. Se lembra o que estavam fazendi né. Esta cena do Kubrick foi frustrante. No livro do Stephen King, homônimo do filme, este contexto é representado num baile a fantasia que aconteceu por volta dos anos 40, onde o cachorro fica brincando com aquele cara que estava sentado na cama, e era o dono do hotel na época. A cena só apareceu pq o Kubrick quis dar um toque de sobrenatural no filme, mostrando um fantasma aqui, outro abrindo porta ali, BEM diferente do livro que é muito mais assustador!!!

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  16. marcelo ribeiro 15 agosto, 2012 / 10:52 am

    posso estar errado mais nao eram alucinaçoes e sim espiritos que os 3 viram,axo que isso explica quem abriu a porta quando jack estava preso uma simples loucura nao teria feito isso.particularmente nao gosto da comparaçao livro e, filme, sao visoes diferentes sobre a mesma historia axo isso muito legal ..alem de cinema e literatura serem manifestaçoes artisticas diferentes. acritica do filme nesse site é otima da de 10 a zero em qualquer critico de quinta categoria que escreve em jornal e revista

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    • Roberto Siqueira 13 setembro, 2012 / 10:24 pm

      Que bom que gostou da crítica Marcelo, fico muito feliz com o elogio.
      Abraço.

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  17. Dani T 12 junho, 2012 / 1:44 pm

    Olá pessoal,já assisti o filme 4 vezes achei enteressante,realmente um belo filme realmente vale a pena assistir realmente excelente bem quero compartilar com vocês o final do livro que tabém li,vejam as diferenças e curiosidades do livro para o filme o que vocês acham

    “Nesse momento, Dick Hallorann, o qual Danny chamou para o hotel através de sua iluminação, está a caminho do Hotel Overlook para investigar. Jack/O Hotel deixa Wendy no banheiro e se atenta a matar Dick Hallorann, destruindo seu maxilar e dando-lhe uma concussão com o taco. Jack/O Hotel então começa a perseguir Danny. Danny escapa por lembrar que Jack/O Hotel tem que regular a pressão da caldeira no porão, que vai queimar e destruir todo o hotel. Jack/O Hotel corre rapidamente para o porão, enquanto Danny, Wendy e Hallorann abandonam o hotel, que imediatamente explode. A novela termina com Danny e Wendy indo passar o verão em um resort no Maine, onde Dick Halloran é o cozinheiro chefe.”

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    • Roberto Siqueira 20 junho, 2012 / 7:56 pm

      Oi Dani,
      Este é um trecho do livro ou um resumo?
      Abraço.

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  18. felipe senna 17 abril, 2012 / 5:08 pm

    Primeiramente parabens pelo trabalho, conheci o site a pouco tempo, ms suas criticas sao sempre otimas e refletem qse sempre minha linha de raciocinio. E olhe que sou chato
    Quanto a este classico, ms uma grande proeza de Mr. Kubrick, pra mim existem duas teorias, nas duas o isolamento em conjunto com a energia pesada do hotel tornam jack e wendy sensiveis a interferencias espirituais, ja que pra mim apenas danny e o cheF sao iluminados naturalmente. KUbrick faz parecer que visoes sao psicologicas e espituaiS , n apenas uma ou outra, ms as duas, elas coexistem. Qto a foto ela e crucial para minhas teorias
    1 jack acabou fazendo o que o hotel e seus espiritos queriam, ficou la pra sempre e sempre
    2 jack sempre esteve la, jack n, o espirito que se apossou do corpo dele, como se apossou do de Grady, o espirito do verdadeiro zelador do hotel, um zelador fantasma que nunca saiu de la.
    Explico essas duas hipoteses em detalhes ms cm estou postando do cel. Fica dificil rs
    E falar que o livro e melhor pq faltou essa ou aquela cena e brincadera ne? Qurem ensinar um genio a adaptar uma obra escrita em um filme! Se ele cortou, introduziu ou sei la, fez o que fez, ele sabia o q faZia.

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    • Roberto Siqueira 20 abril, 2012 / 11:40 pm

      Olá Felipe.
      Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios, fico muito feliz.
      Muito interessante sua visão, fiquei curioso em saber os detalhes também.
      Um grande abraço e obrigado pelo comentário.

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    • Bidulas 20 março, 2013 / 11:01 pm

      Caro Felipe. Sem dúvida o Stanley Kubrick é um excelente diretor cinematográfico, assim como o Stephen King é um excelente escritor literário. Ambos estão na estrada a um bom tempo.
      É praticamente impossível uma obra literária ser levada para as telonas e manter uma alta fidelidade. Não sou expert na arte cinematográfica, mas adicionar, retirar, editar e modificar cenas faz parte deste contexto. O que aconteceu é que o Kubrick levou isso muito a sério na época! Este filme realmente é um clássico dos anos 80, mas na ocasião o King não ficou nada satisfeito. Muito pelo contrário. Li o livro este ano e agora tenho que concordar com ele. Atualmente gosto do livro e continuo gostando do filme, apesar das radicais mudanças feitas pelo Kubrick.
      Além das (várias) cenas adicionadas, cortadas, etc, ele mudou o foco da história, desviando o lado fantasmagórico do enredo original do King e deu mais relevância à insanidade mental do Jack. O segundo filme tb é bom, bem mais fiel ao livro. (desta vez o King ficou mais esperto!)
      Recomendo muito esta leitura! Por isso não vou me estender aqui nos comentários a fim de não causar desapontamento nos interessados em saber a real história dos Torrance e do Overlook!!!

      Ah Felipe, com relação as suas duas teorias, gostaria de discuti-las com vc em breve. Keep in touch!

      * Roberto Siqueira, desculpe-me a indelicadeza no atraso em lhe parabenizar pelo blog. Tá muito bom! Bom lugar para discutirmos sobre este excelente tema!
      Tenho uma pergunta a lhe fazer com relação ao assunto. Pode ser por aqui msm?

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:28 pm

      Obrigado pelo elogio Bidulas.
      Pode perguntar por aqui mesmo.
      Abraço.

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  19. Diego 6 julho, 2011 / 6:30 pm

    Primeiramente filme muito bom, não é a toa que Stanley Krubrick é um gênio. Bom pessoal me corrigem se eu estiver errado, a questão que não quer calar, o final. Me lembro que o gerente do hotel disse que houve um incidente a 10 anos atras, a foto marca 1921 e Jack se ve, imagina e conversa com pessoas naquela época, e a festa creio que eu se passa nesse ano, pelos trajes das pessoas. E nessa festa Jack encontra o mordomo que seria o assasino de 10 anos atras, e no quarto 237 aparece uma jovem mulher que depois fica velha do nada com marcas de decomposição, a alguma ligação misteriosa nesse ano que o mordomo e varias pessoas se encontram nessa festa e na foto que Jack aparece. Tenho mais coisas a escrever mas no momento não consigo por falta de palavras rs. Bom vlw pessoal como disse se eu estiver por favor me corrigem. Agradeço desde ja.

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    • Roberto Siqueira 9 julho, 2011 / 12:09 am

      Olá Diego.
      Obrigado pelo comentário. Seria legal se você desenvolvesse melhor a idéia para debatermos, ok?
      Grande abraço!

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  20. needle 24 abril, 2011 / 2:51 am

    ah eu gosto de lembra rq jack em o Estranho no ninho não é doido e acham que é já no Iluminado ele aparenta ser normal até surtar…. sei que um não tem nada a ver com o outro mas adoro essa versatilidade do jack

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    • Roberto Siqueira 9 maio, 2011 / 9:07 pm

      Excelente ator Needle.
      Abraço.

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  21. needle 24 abril, 2011 / 2:46 am

    leiam o livro e vão descobrir muitos segredos do hotel… mesmo sabendo~se q filmes são baseados não tem como não interligar um ao outro… ainda me esclareço lendo o livro mas o filme ja assisti muitas vezes e sinto que fica algo no ar… intrigante…

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    • Roberto Siqueira 9 maio, 2011 / 9:07 pm

      Olá Needle,
      Deixar algo no ar era especialidade do Kubrick…
      Abraço.

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  22. Marcelo 15 março, 2011 / 10:38 am

    O Kubrick recebeu uma indicação a franboesa de ouro de pior diretor pelo filme(!).
    Até agora não to acreditando.

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    • Roberto Siqueira 15 março, 2011 / 11:08 am

      Olá Marcelo. O Framboesa de Ouro é uma grande brincadeira. Já teve bons momentos, mas normalmente é mais uma brincadeira do que qualquer outra coisa. O importante é o que fica pra história, e “O Iluminado” é até hoje reverenciado como um grande filme.
      Abraço.

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  23. Gilberto 11 janeiro, 2011 / 4:47 pm

    Acessem no google “The secrets of the shining” onde é feita uma análise do filme “O Iluminado” e a falsa descida do homem na lua, que conforme dizem foi filmado por Stanley Kubrick. A análise é bastante convincente e mostra que Stanley Kubrick participou da farsa da NASA.

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    • Roberto Siqueira 15 janeiro, 2011 / 12:41 pm

      Bastante curiosa a matéria Gilberto, obrigado pela dica.
      Um grande abraço.

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  24. Samara Brites 11 dezembro, 2010 / 8:01 pm

    Oi Beto, não li sua crítica pois ainda não vi o filme, somente li o livro. Mas acabei de comprar o filme.. não vejo a hora de assistir. Bj.

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    • Roberto Siqueira 12 dezembro, 2010 / 9:34 am

      Oi Samara. Que legal, espero que goste do filme! Eu gostei bastante.
      Valeu pela visita e pelo comentário.

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    • Bidulas 20 março, 2013 / 11:50 pm

      Oi Samara. Vou dar um palpite aqui ok. Aliás, palpite só não, uma dica tb. Já que vc ainda não viu o filme, sugiro que veja tb a versão que mais agradou ao King. Foi uma minissérie de 3 episódios lançada em 1997 (se lhe interessar é só clicar no link abaixo). Com relação ao filme de 1980, eu sou suspeito pra falar, pq vi qdo tinha 11 anos e BEM antes de ler o livro. Gostei muito!!! Já o King nem tanto…
      Acabei revendo depois de ler o livro este ano. Continuo gostando!
      Qto ao segundo filme tb é difícil comentar. Só vendo msm.
      Não sei como, mas eu gosto dos 3!!! Depois me fale. Bom filme!

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:29 pm

      Bidulas,
      Não posso incentivar a prática de baixar filmes aqui, ok?
      Abraço.

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  25. Ricardo 1 dezembro, 2010 / 10:55 pm

    O filme é muito bom, mas não consegui entender direito o final. Ouvi milhares de hipóteses, mas nenhuma me convenceu por completo. Gostaria de saber qual é a opinião de vocês sobre a foto do baile de 4 julho de 1921, última cena do filme.

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  26. Diego 24 maio, 2010 / 12:40 am

    Quem abre a porta da despença para Jack quando ele está trancado lá dentro?

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    • Anônimo 11 maio, 2013 / 8:46 am

      Diego, esta parte tb fiquei sem entender qdo vi o filme pela primeira vez, mas o livro revela claramente que foi o Grady, o espírito do antigo zelador do hotel que abriu a porta. O msm que matou as filhas e a esposa.
      Ele abre a porta da despensa após certificar-se que Jack vai cumprir o que havia prometido fazer e falhou: matar a Wendy e o Danny.
      Ainda tira onda com o Jack dizendo que não iria soltá-lo pq ele foi incompetente e que sua mulher foi mais esperta que ele!
      É por isso que não acredito em fantasmas. Eles mentem demais!!!

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  27. carla 18 janeiro, 2010 / 6:42 pm

    eu gostaria de saber pq ele diz “here’sis johny”?
    qm é johny?

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    • Roberto Siqueira 18 janeiro, 2010 / 10:17 pm

      Olha Carla, não sei exatamente o porque da frase “Here’s Johnny!”, mas no meu entendimento, simboliza o exato momento em que Jack ficou louco de vez. Em todo caso, vou pesquisar sobre o assunto e assim que souber, te respondo ok?
      Abraço, seja bem vinda ao Cinema & Debate e volte sempre.

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    • Bidulas 27 março, 2013 / 3:41 am

      Oi Carla. Como eu disse aí pra cima, achei que o filme de 1980 enfatizou a pertubação mental do Jack em detrimento ao sobrenatural mais evidente que foi descrito no livro.
      As manifestações fantasmagóricas começaram a aparecer para todos da família Torrance mais tarde, exceto para o Danny que é O Iluminado. Já no livro estas manifestações ficam mais evidentes e mais frequentes. Este “Johnny” que o Jack Torrance exclama acredito que tenha sido mais uma peça do quebra-cabeça que o Kubrick montou para intrigar ainda mais o telespectador. Já é notório da parte dele deixar um “mistério” pairando no ar em suas obras.
      Veja o final do filme onde aparece a foto de uma figura idêntica ao Jack Torrance numa festa ocorrida no hotel em 1921. Aquele riso macabro do Jack Nicholson é fantástico! Agora explicação convincente…
      Já comentei anteriormente e volto a falar aqui. Leiam o livro! É simplesmente fantástico, e pra falar a verdade, difere bastante do filme de 1980. Tem outro filme mais recente (1997) completamente diferente do primeiro, porém bem fiel ao livro e desta vez com o King mais atento. Bom Tb!
      Fora isso tudo, tem um link onde fala sobre o novo livro do King que será lançado em Setembro deste ano. Chama-se Dr. Sleep. Anthony Daniel Torrance. Ninguém mais que Danny voltando a ativa! Se alguém tiver interesse em saber mais é só clicar nos links abaixo…enjoy!

      http://omelete.uol.com.br/cinema/dr-sleep-stephen-king-quer-voltar-ao-terror-na-continuacao-de-o-iluminado/

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  28. Brasil Inteligente 2 dezembro, 2009 / 12:15 pm

    Ótimo livro… filme, pra mim, muito artificial… Jack foi ótimo, mas a atuação de Shelley Duvall foi muito forçada… Lógico que o principal ponto pra eu não ter gostado do filme foi já ter lido o livro e me decepcionar com a ausência de pontos cruciais, além é claro, de saber o que aconteceria nas partes de mais suspense e conhecer o final.

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    • Roberto Siqueira 2 dezembro, 2009 / 6:43 pm

      Entendo Thi. Mas que parte crucial você considera que faltou no filme? Eu, como não li o livro, entendo que o filme se sustenta sozinho, não deixando nenhuma ponta solta no roteiro ou algo sem sentido. Queria saber que parte do livro você considera essencial e que faltou no filme. Seu comentário será, como sempre, bem vindo.
      Abraço.

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    • Brasil Inteligente 2 dezembro, 2009 / 7:33 pm

      Beto, 2 coisas: Ele falar com o dedo dele é, pra mim, um defeito do filme… No livro, ele vê o amigo “imaginário” dele, e isto se torna muito mais assustador… Outro ponto que falta, e que eu agora não lembro muito bem como foi no livro, são algumas visões do Danny, como a mangueira de incêndio e do pai, como os animais de arbustos. Dois pontos altos do livro de muita tensão… De qualquer forma, não digo que o filme é ruim, ele realmente se sustenta sozinho, mas não acho que merecia 5 estrelas… Poderia ser uma adaptação muito melhor…

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    • Bidulas 27 março, 2013 / 4:21 am

      Concordo com vc em vários aspectos BI. Não me lembro onde eu li, mas a verdade é que o Kubrick exigiu que a Shelley fosse exageradamente estérica e agonizante nas cenas de pavor. E parece que conseguiu sem muito esforço!
      Outra coisa é que é praticamente impossível é um filme ser 100% fiel ao livro por uma série de razões. Por exemplo adaptação de diálogos e descrição de paisagens, cenários e o tempo total que seria gasto para por na telona toda a história escrita. Não sei se vc leu os livros e depois assistiu os filmes da trilogia O Senhor dos Anéis, mas imagine se o Peter Jackson tentasse transmitir na íntegra qq um dos filmes! Cada filme duraria no mínimo 5 horas e ficaria extremamente chato e cansativo. Sem falar na bilheteria…
      Mas no caso do Iluminado de 1980 o Kub. levou este conceito muito a sério. Tanto é que na época o King ficou muito puto com as mudanças que o Kub. fez. Concordo com vc e com o King.
      E se formos listar aqui as contradições e mudanças a lista ficaria gigante!
      Como vc citou, os arbustos para mim tb foram cruciais! Principalmente no final qdo o leão…
      Mas ainda gosto do livro e do filme. Aliás, dos 2 filmes.
      E se vc ficou tão indignado com o primeiro, tente este aqui de 1997.

      Quase 4 horas de filmagens. Ou seja, bem completo. Have fun!

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:39 pm

      Me desculpe Bidulas, mas não posso permitir estes links por aqui, ok?
      Abraço.

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  29. Mandy Intelecto 1 dezembro, 2009 / 8:32 am

    Boa….gostei do post…da critica…
    Mas vale lembrar aqui que falta uma cena que eu acho simplesmente fantástica…aterradora…a dos animais…

    Nussa….é demais esse filme…
    Mas claro que o livro é melhor….

    E melhor que o livro é ouvir a história sendo narrada…com riqueza de detalhes…

    Bjo

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    • Roberto Siqueira 1 dezembro, 2009 / 6:17 pm

      Obrigado!
      Amanda, a cena dos animais não foi gravada pelo Kubrick. Elas entraram depois, em um seriado chamado “O Iluminado”, com roteiro do próprio Stephen King. Veja a informação que busquei no site cinema em cena (www.cinemaemcena.com.br):
      – Kubrick achou que dar vida ao animais feitos de arbustos não funcionaria no filme. Então, ele optou por usar um labirinto feito de arbustos.
      Acho que este seriado é o que você nos disse, que tem mais cenas que no filme. Quanto ao filme, é realmente fantástico. Um dos melhores do gênero.
      Beijo e obrigado pelo comentário.

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    • Bidulas 27 março, 2013 / 6:03 am

      Mandy, concordo plenamente com vc! A ideia do King sobre os animais arbustos foi realmente fantástica, além de aterradora! A do leão no final então…
      Chego a dizer que foram até mais aterradoras e assustadoras do que a mulher do 217! Ainda mais que eu vi o filme de 1980 antes de ler o livro. Aí a imaginação ficou limitada.(mais uma do Kubrick: mudar o número do quarto para 237).
      Não sei se na época não tinha recursos tecnológicos suficientes para fazer as cenas dos animais ou se teve algum outro motivo pelo qual o Kub. resolveu não gravá-las. Uma pena! Talvez $$$.
      Só sei que na msm época o George Lucas deu conta de gravar Star Wars episódio V !!!

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