No futebol, matar a bola é um ato de amor

Hoje um dos maiores jornalistas da história nos deixou. Acompanhei os comentários e textos de Armando Nogueira por muitos anos e posso dizer que poucos comentaram futebol (e o esporte de uma forma geral) como ele. Deixo uma pequena homenagem ao mestre, representante do que de melhor existiu na crônica esportiva e no jornalismo brasileiro, de uma forma geral.

Abaixo algumas das frases marcantes do mestre Armando Nogueira:

“No futebol, matar a bola é um ato de amor”
“Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola”
“O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela”
“Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifúndio”
“A bola em si, ela é um elemento fascinante, é um brinquedo sedutor, é um brinquedo mágico, que adiciona poesia e lirismo na sua relação com o homem”
“Ademir da Guia, tens o nome, o sobrenome e a bola do craque”
“Arthur Friedenreich jogava Futebol com o coração no peito do pé. Foi ele quem ensinou o caminho do gol à bola brasileira”
“Até a bola do jogo pedia autógrafo a Pelé”
“O suor na pele do atleta são lágrimas que o corpo chora na alegria do esforço”
“Os momentos de violência, os momentos de brutalidade, são invariavelmente superados pelo gosto artístico de uma linda jogada”
Sobre a conquista do tricampeonato mundial em 1970, no México, Armando escreveu: “Choremos a alegria de uma campanha admirável em que o Brasil fez futebol de fantasia, fazendo amigos. Fazendo irmãos em todos os continentes”.

Descanse em paz Armando, o jornalismo agradece tudo que fez e já sente muito sua falta.

Texto publicado em 29 de Março de 2010 por Roberto Siqueira

2 comentários sobre “No futebol, matar a bola é um ato de amor

  1. Layanne Silva Sousa 26 junho, 2014 / 12:18 pm

    Goste mt de ler esta cronica…..

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  2. Anônimo 25 junho, 2012 / 2:45 pm

    nome; natacha jeaaica yuli

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