A LISTA DE SCHINDLER (1993)

(The Schindler’s List) 

 

 

Videoteca do Beto #92

Vencedores do Oscar #1993

Dirigido por Steven Spielberg.

Elenco: Liam Neeson, Ben Kingsley, Ralph Fiennes, Caroline Goodall, Jonathan Sagall, Embeth Davidtz, Malgoscha Gebel, Shmulik Levy, Mark Ivanir, Béatrice Macola e Andrzej Seweryn.

Roteiro: Steven Zaillian, baseado em livro de Thomas Keneally.

Produção: Branko Lustig, Gerald R. Molen e Steven Spielberg.

[Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir que só leia esta crítica se já tiver assistido ao filme. Para fazer uma análise mais detalhada é necessário citar cenas importantes da trama].

Diretor versátil e de enorme talento, Steven Spielberg é responsável por muitos dos filmes marcantes de minha geração. Mas, entre todos eles, confesso ter um carinho especial por este “A Lista de Schindler”, que narra a bela história de Oskar Schindler, o homem responsável por salvar mais de mil judeus da inevitável morte no Holocausto. Balanceando com enorme sensibilidade momentos tocantes e momentos bastante violentos, o diretor consegue um resultado magnífico, entregando um filme maior que, além de documentar uma fase negra da história da humanidade, serve como um fascinante estudo de dois personagens parecidos superficialmente, mas muito diferentes em sua essência.

O articulado Oskar Schindler (Liam Neeson) encontra uma oportunidade de ouro para fazer fortuna ao conseguir inaugurar uma fábrica na Polônia em plena segunda guerra mundial, onde empregava judeus, mão-de-obra praticamente escrava na época. Oportunista, sedutor e amante da boa vida, ele aproveita sua forte influência dentro do partido nazista para conseguir as autorizações que precisava e abrir a fábrica. Mas, com o passar do tempo, aquela atividade lucrativa se transforma numa luta para conseguir salvar a vida de mais de mil judeus, em pleno período de extermínio alemão.

Como de costume, Steve Spielberg conduz a narrativa de “A Lista de Schindler” com incrível segurança e precisão, transitando entre os momentos mais suaves, enquanto acompanhamos a vida de Oskar Schindler na fábrica e no alto escalão do partido nazista, e os momentos de tensão e violência, que mostram os abusos cometidos nos campos de concentração, como na cena tocante em que mães judias correm desesperadas ao verem suas crianças sendo levadas em caminhões, onde o diretor nos coloca dentro da cena, graças também ao excelente som que capta os gritos desesperados daquelas mulheres. Durante toda a projeção, existem vários exemplos das inúmeras atrocidades cometidas contra os judeus, como a morte de uma engenheira judia, o humilhante exame físico que separa os “doentes dos sãos” e os diversos tiros disparados contra a cabeça de homens e mulheres. O “auge” de toda esta selvageria acontece na extremamente violenta noite da extinção do gueto, onde após diversos assassinatos covardes, Spielberg encerra a seqüência com um plano geral do local, com os clarões e o som dos tiros dando a exata noção do tamanho do massacre, num momento em que a beleza visual contrasta diretamente com a tristeza que sentimos. Isto acontece porque, inteligentemente, o roteiro escrito por Steven Zaillian acompanha alguns personagens-chave do gueto (como o rapaz que foge pelo bueiro e o garoto alemão que salva a mãe de sua amiga), aproximando o espectador daquelas pessoas e criando empatia com elas. Sendo assim, se naturalmente nós já torceríamos por elas e sofreríamos com elas, esta decisão torna tudo ainda mais íntimo ao espectador. Outro exemplo claro da importância de nos aproximar dos personagens acontece quando Schindler vê uma garota vestida de vermelho, andando tranqüilamente no meio do massacre. A famosa garota de vermelho é um artifício inteligente de Spielberg, que, além de destacá-la na multidão (refletindo o que Schindler vê naquele momento), servirá para mostrar futuramente que nem mesmo as crianças eram poupadas daquele verdadeiro extermínio, através da triste imagem do corpo da garota prestes a ser cremado. Além disso, o roteiro ainda insere outros momentos que terão reflexo futuro na narrativa, como a história contada por uma mulher sobre o gás letal que substituía a água no banho das mulheres nos campos de concentração.

Ainda na direção, Spielberg abusa de planos elegantes, como podemos notar logo no jantar de apresentação do protagonista, em que o diretor alterna travellings pelo local e closes dele e das pessoas presentes, além de empregar o “still” (pause) para destacar cada foto tirada por Schindler e inserir um belo plano-seqüência que o acompanha na entrada no salão. Além disso, Spielberg conta com a iluminação perfeita do diretor de fotografia Janusz Kaminski, que também se destaca em outra cena num restaurante, durante um jantar entre Schindler e a esposa (nas duas cenas, observe a bela composição visual, contrastando as luzes e as sombras no rosto dos personagens). Aliás, a escolha do preto e branco soa totalmente acertada, porque além de amenizar a absurda violência dos atos que vemos, serve também para ilustrar o quão obscuro foi aquele período da história da humanidade, algo refletido desde a elegante transição das imagens coloridas para o preto e branco através da fumaça de uma vela, representando o momento em que aquela vida passará a existir somente na memória daquele povo, agora afundado numa realidade cruel e sem perspectivas. Spielberg é inteligente ainda ao indicar muitas coisas sutilmente, como no plano em que coloca Amon (Ralph Fiennes) e Schindler em lados opostos da mesa (e da tela), aproximando-os no final através de um zoom que indica o momento em que eles se entendem na negociação. Finalmente, repare na precisa composição visual da cena em que Amon tenta matar um senhor judeu após questionar o número de dobradiças que ele fez, onde podemos observar as frustradas tentativas do cruel nazista e, no segundo plano, garotos correndo desesperadamente para não ver aquele assassinato.

Enquanto assistimos “A Lista de Schindler”, somos sugados para aquele período da história, graças ao excelente trabalho técnico da equipe de Spielberg. A começar pela impecável direção de arte de Ewa Skoczkowska e Maciej Walczak e pelos figurinos de Anna B. Shepard, notável nos uniformes dos soldados alemães e nas roupas dos judeus, além da decoração das casas e, especialmente, no plano-seqüência que viaja sobre os objetos e roupas deixados pelos judeus antes de entrar num trem, que são separados pelos soldados alemães, numa indicação clara do destino trágico daquelas pessoas. Aliás, o fato dos soldados falarem o idioma alemão também ajuda na ambientação do espectador. Para completar a criação da atmosfera perfeita, a linda trilha sonora do excepcional John Williams, eterno colaborador de Spielberg, capta toda a essência daquele triste período da história em suas notas melancólicas no piano, como podemos notar no momento em que os judeus marcham para o gueto, quando a trilha ilustra a tristeza deles. E apesar de suas três horas de duração, “A Lista de Schindler” jamais se torna cansativo, graças ao excelente ritmo empregado pela montagem de Michael Kahn, que também cria pequenos momentos divertidos, como o teste de datilografia das candidatas à secretária de Schindler e a escolha dos produtos que farão parte da cesta que ele enviará aos alemães na inauguração da fábrica. Interessante também como a montagem de Kahn evidencia, através do contraste, o absurdo de toda aquela situação, como no momento em que Schindler ocupa um quarto espaçoso e aconchegante deixado pelos judeus, enquanto a família que ali morava se acomoda no apertado gueto. Repare também o pequeno momento de alivio cômico, tão raro no longa, quando o chefe da família diz que “poderia ser pior” e, segundos depois, chegam mais judeus para dividir o quarto com eles. Em outro momento, a montagem de Kahn intercala imagens de Oskar e Amon fazendo a barba. Aparentemente, eles são pessoas parecidas, membros do partido nazista e homens de respeito notório, mas, na essência, são pessoas bastante diferentes.

Muito bem interpretado pelo seguro Liam Neeson, Oskar Schindler é um homem com enorme facilidade de comunicação e bastante carismático, que se aproveita disto para criar uma boa imagem diante dos nazistas, o que lhe permitiria abrir sua fábrica de panelas e ganhar muito dinheiro – e Neeson é um ator que transmite a paz que o personagem exige. O mais fascinante é que Schindler tinha muitas das características dos nazistas do partido. Gostava da boa vida, das mulheres, da bebida e mantinha a aparência impecável em seus ternos de seda, o que faz com que um grupo de judeus saia de perto dele numa igreja, claramente assustados com a presença de um “nazista” ali. E assim como Amon, sua preocupação com a imagem é evidente, o que o leva a ficar profundamente irritado quando começa a ter fama de homem bom, pois sabia exatamente o perigo que aquilo representava. Ainda assim, Schindler se empolga na lavagem dos vagões de um trem, num raro momento em que deixa os alemães perceberem que ele se importava com o povo judeu. Coincidentemente, é preso em seguida, sob a acusação de ter beijado uma judia e, ironicamente, Amon intercede por ele e consegue sua liberação. E se no final vemos um Schindler obstinado, que vai buscar suas mulheres em Auschwitz e, pela segunda vez, suborna um oficial alemão para “comprar” os seus judeus, esta paixão pela vida parece brotar somente durante a projeção, numa transformação lenta e admirável do personagem que Neeson ilustra muito bem. Além disso, o ator se destaca quando questiona um soldado alemão que tentava tirar as meninas do trem, mostrando autoridade enquanto explica a função delas em sua fábrica. Já Ralph Fiennes encarna Amon Goeth com uma frieza palpável, tornando seu psicótico personagem em alguém ainda mais cruel. Seu olhar gélido e sua fala serena, sem oscilação no tom de voz, transmitem a segurança de um homem determinado a cumprir a missão que lhe deram e para quem atirar nos judeus da sacada era apenas uma diversão. Ainda assim, após ouvir Schindler falar que os imperadores eram poderosos porque podiam decidir não matar alguém, Amon tem um pequeno “acesso de bondade”, que dura apenas alguns minutos e termina no assassinato de seu empregado. Mas Amon não odiava todos os judeus que conhecia, como deixa transparecer na paixão que nutre por Helen, a empregada que ele escolheu a dedo assim que chegou à Polônia. Só que ele luta contra este sentimento, por causa de seu preconceito e, principalmente, para manter sua imagem diante dos companheiros de exército alemão, como fica evidente na cena em que ele quase confessa seu amor por ela na adega, mas acaba batendo novamente na jovem judia interpretada por Embeth Davidtz. Helen é só mais um exemplo da terrível condição daquelas pessoas, vivendo constantemente sob o medo da morte, como ela deixa claro numa conversa com Schindler (“Ele não vai te matar porque gosta de você”, diz Schindler). Fechando os destaques do coeso elenco, o ótimo Ben Kingsley também se destaca como Itzhak Stern, com suas falas rápidas e seu semblante sempre preocupado que transmitem com precisão o constante estado de tensão em que vive.

Steven Spielberg sempre foi habilidoso na arte de indicar sutilmente o que está acontecendo (como o copo d’água em “Jurassic Park” e a madeira boiando sem o cachorro em “Tubarão”) e, desta vez, são as cinzas caindo nas mãos de Schindler que indicam ao espectador o que ele veria a seguir: o terrível momento em que os corpos de mais de 10 mil judeus são exumados e queimados. A humanidade havia chegado ao fundo do poço e aquela enorme pilha de corpos é o símbolo perfeito deste momento. Mas ainda havia esperança, pelo menos para uma pequena parte daquele povo. E no plano em que Schindler “compra” seus judeus, as grades da janela que envolve a dupla simbolizam que ele finalmente encurralou Amon e conseguiu o que queria, chegando até mesmo a convencê-lo a liberar Helen. Tem inicio então a elaboração da lista que dá nome ao filme. Aquele pedaço de papel representaria a salvação para mais de mil judeus. Nas palavras de Stern, “esta lista é a vida”. Vale destacar ainda um último momento em que a inteligência de Spielberg é notável, quando o trem com as mulheres da lista de Schindler é enviado à Auschwitz por engano. Quando elas entram no espaço reservado para o banho, a história do gás letal imediatamente vem à nossa mente. As mulheres (e o espectador) temem pelo pior e Spielberg sabe disto, conduzindo a cena com lentidão e criando um clima bastante tenso. Após cortarem o cabelo, elas entram e esperam ansiosamente pela água, mas, quando as luzes se apagam momentaneamente, os gritos desesperados são inevitáveis. Felizmente, a cena termina bem, com a água caindo e derramando alivio em todas elas.

Chegamos então ao fim da guerra e a inevitável despedida de Schindler, agora um foragido da justiça. Diante daquelas pessoas que salvou, ele se desespera ao constatar a futilidade dos bens materiais diante da vida, num discurso que até pode soar melodramático, mas que funciona perfeitamente, emocionando o espectador. Por quê? Porque aquela atitude é muito coerente com tudo que ele fez até então. Não estamos vendo alguém arrependido, que repentinamente se comove diante do que poderia ter feito. Vemos ali um homem devastado, transformado por tudo que viu e que demonstrou em suas atitudes que realmente seria capaz de abrir mão de tudo para salvar mais uma ou duas pessoas. O belo final no cemitério transcende o filme e mostra a importância daquele homem, responsável por toda uma nova geração de judeus. E se são uma pequena parte diante dos seis milhões que morreram no Holocausto, os seis mil judeus descendentes da “lista de Schindler” provam que seus esforços valeram à pena.

Steven Spielberg emocionou o mundo ao apresentar a linda história de um homem digno, que se transformou diante de tudo que viu e lutou até o fim para salvar a vida de milhares de judeus. Com o tom correto e triste que a história narrada pede, “A Lista de Schindler” é uma verdadeira obra-prima, que mostra como a compaixão é um dos mais valiosos sentimentos que podemos ter. “Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro”. Schindler salvou mais de mil.

Texto publicado em 27 de Março de 2011 por Roberto Siqueira

35 comentários sobre “A LISTA DE SCHINDLER (1993)

  1. Roccia 24 agosto, 2014 / 1:50 am

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  2. brindes 13 agosto, 2014 / 2:04 pm

    Olá, gostamos do texto… temos uma empresa de brindes personalizados e gostariamos por doar um brinde personalizado para ser sorteado no site. O que acha?

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  3. Rauny Moreira 3 abril, 2014 / 1:07 pm

    Mais uma excelente critica Beto, pra mim a cena da garota de vermelho correndo no meio dos destroços em preto e branco é incrível, também a cena das cinzas como você lembrou. Mas na minha opinião a cena final é a que mais me marcou, depois de 3 horas em preto e branco de massacre temos uma cena a cores do esforço de Oskar Schindler e o resultado a vida venceu, não me envergonho em dizer que chorei ao assistir pela primeira vez. Um abraço e saúde e sucesso.

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  4. Mateus Aquino 2 agosto, 2012 / 9:47 pm

    Essa sua lista de melhores da década deve ser bem legal, e é mais facil fazer com 20 do que com 5, como vc fazia, vai ser legal mesmo

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    • Roberto Siqueira 13 setembro, 2012 / 10:04 pm

      Em breve divulgo Mateus, está prontinha.
      Abraço.

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  5. cross98 8 maio, 2012 / 7:54 pm

    Eu sou muito dividido pra saber qual fotografia é a melhor, se é a desse filme ou a de Beleza Americana.Qual é a melhor de todas pra vc?

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    • Roberto Siqueira 9 maio, 2012 / 11:39 pm

      Impossível dizer… O Poderoso Chefão, Cidadão Kane…
      Abraço.

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    • cross98 25 maio, 2012 / 6:59 pm

      Gosto muito desses 2 filmes, amas nacho a foto fraca :/

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    • cross98 26 maio, 2012 / 5:56 pm

      na videoteca *—–*

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    • Roberto Siqueira 31 maio, 2012 / 12:23 am

      Parabéns.

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    • Roberto Siqueira 31 maio, 2012 / 12:19 am

      Acha a fotografia de Cidadão Kane e O Poderoso Chefão fracas? Baseado em que diz isto Mateus?

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    • cross98 31 maio, 2012 / 12:31 pm

      Não acho elas tão criativas como as que eu citei, pois só focam o rosto do personagem. Tambem gosto muito da fotografia de Cidade de Deus, Clube da Luta e Amadeus

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    • Roberto Siqueira 7 junho, 2012 / 11:32 am

      Mateus, a fotografia de “O Poderoso Chefão” é de Gordon Willis, apelidado de o mestre das sombras por causa deste filme, e Gregg Toland chegou a dividir a tela nos créditos de “Cidadão Kane” com Orson Welles, algo raríssimo até hoje. Portanto, tratam-se de duas das mais respeitadas fotografias da história do cinema.
      Abraço.

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  6. Jece 4 março, 2012 / 12:56 pm

    Revi esse maravilhoso filme ontem e concordo com cada linha que escreveu, porém, na minha opinião para ser perfeito teria que ser todo ele falado em alemão.

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    • Roberto Siqueira 4 março, 2012 / 9:04 pm

      Olá Jece,
      Obrigado pelo comentário e pela visita. Não sei se ser falado em alemão mudaria tanto (alguns momentos são). Talvez nos ambientasse com mais precisão, mas acho que o principal objetivo foi alcançado nesta obra-prima.
      Abraço.

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  7. Cross98 21 fevereiro, 2012 / 10:13 pm

    Cara , eu só tenho 14 anos, adoro cinema , esse é o 3° filme que eu mais gosto, faz uma analise do segundo, o Amadeus?

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    • Roberto Siqueira 22 fevereiro, 2012 / 9:05 pm

      Que legal Mateus, parabéns pelo bom gosto.
      Já vi que você encontrou a crítica de Amadeus, fico feliz que tenha gostado.
      Abraço.

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    • Cross98 1 março, 2012 / 10:36 am

      Eu tava notando , mas vc não vai fazer uma critoca do Doutor Jivago não?

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    • Roberto Siqueira 1 março, 2012 / 8:48 pm

      Em breve Mateus, pode aguardar.
      Abraço.

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    • Cross98 1 março, 2012 / 10:11 pm

      é um filme bonito o doutor jivago , vou esperar concerteza

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    • Roberto Siqueira 4 março, 2012 / 8:48 pm

      Em breve, assim que eu terminar 1995.
      Abraço.

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    • cross98 1 maio, 2012 / 10:47 am

      To pensando em comprar ele ( Doutor Jivago). Vc o tem?

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    • Roberto Siqueira 2 maio, 2012 / 10:38 pm

      Sim.
      Abraço.

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  8. Deolinda Regina Plácido 9 agosto, 2011 / 3:23 pm

    Olá Roberto! Foi muito útil para mim sua análise. Quando puder analise : Mãos talentosas e Poder além da vida. Um forte abraço, cheio de paz. Prof. Deolinda Regina

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    • Roberto Siqueira 10 agosto, 2011 / 1:19 am

      Obrigado Deolinda.
      Abraço.

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  9. Fagner Pacheco 11 junho, 2011 / 8:06 pm

    Caro Roberto,

    Excelente resenha do filme. Você tem um olhar bem observador. Parabéns.
    Sou estudante de cinema PUC-Rio, 5 período, e fico feliz em ver pessoas que se destacam no cinema pelo dom, e você é uma delas. Estarei sempre por aqui….valeu

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    • Roberto Siqueira 12 junho, 2011 / 11:42 am

      Muito obrigado pelo elogio Fagner.
      Vindo de um estudante de cinema, fico ainda mais feliz.
      Sinta-se à vontade para comentar sempre que quiser. Vamos promover o debate sobre cinema neste país.
      Um grande abraço.

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  10. Deolinda Regina Plácido 15 maio, 2011 / 10:51 am

    Ótimo! Parabéns! Realmente esta é uma história triste da qual podemos tirar muitos ensinamentos. Estou desenvolvendo um projeto sobre Violência Escolar, com o Titulo: Causas e Consequências. “Se eu soubesse, teria feito mais. . .” , onde uso um trecho do filme que considero um grande marco para quem quer fazer a diferença em sua vida. “Aquele que salva uma vida, salva o mundo inteiro”. Acredito que ao fazer pequenas ações em nosso dia a dia, podemos fazer muito, deixando de lado a omissão e a indiferença e, agindo sem intenção de “aparecer”, mas sim de “ser importante por onde passar”, como o ar que não é visto, porém é essencial. Um forte abraço cheio de Paz. Professora e Orientadora Educacional: Deolinda Regina Plácido

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    • Roberto Siqueira 15 maio, 2011 / 9:22 pm

      Muito obrigado pelo elogio professora Deolinda.
      Vindo de alguém com esta profissão tão nobre ele se torna ainda mais significativo.
      Um grande abraço, seja bem-vinda ao Cinema & Debate e volte sempre.

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