MR. JONES (2019)

(Mr. Jones)

 

Dirigido por Agnieszka Holland.

Elenco: James Norton, Vanessa Kirby, Peter Sarsgaard, Joseph Mawle, Kenneth Cranham e Celyn Jones.

Roteiro: Andrea Chalupa.

Produção: Stanisław Dziedzic, Andrea Chalupa e Klaudia Śmieja-Rostworowska.

Na década de 30 um jornalista do País de Gales resolve visitar Moscou, determinado a entrevistar Stálin para descobrir como o sistema soviético está prosperando numa velocidade incrivelmente maior à do resto mundo. Assim que chega, descobre que seu amigo jornalista morreu, provavelmente por ter descoberto esse segredo, resolve então visitar clandestinamente a Ucrânia, país proibido para visita de estrangeiros.

Mr. Jones o protagonista, é o representante perfeito do conservadorismo: branco, heterossexual, não bebe nem usa drogas e não se relaciona com mulheres promíscuas. Ele é o herói do filme. A forma como o resto do mundo passa a se beneficiar do “milagre” soviético (Inglaterra começa a mandar engenheiros para fábricas e EUA reconhecem a nação e começam a fazer negócios) é citada, mas pouco explorada.

Existe um romance forçado entre o protagonista e uma jornalista que não é justificado (até a aproximação entre eles é inverossímil). Preguiçoso até ao retratar o destino do protagonista, o longa soa mais como uma tentativa barata de utilizar uma história real para criticar o comunismo. Os males do comunismo de Stálin são inegáveis, assim como a mediocridade deste filme.

Texto publicado em 29 de Outubro de 2019 por Adriano Cardoso

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