SIBYL (2019)

(Sibyl)

Dirigido por Justine Triet.

Elenco: Virginie Efira, Adèle Exarchopoulos, Gaspard Ulliel e Sandra Hüller.

Roteiro: Justine Triet.

Produção: David Thion e Philippe Martin.

Sibyl é uma psicóloga que quer escrever um romance, e pra isso diminui drasticamente o número de pacientes que atende. Um hospital indica ela a Margot, uma atriz que pede uma consulta de emergência e Sibyl passa a atendê-la, pois verifica que os relatos da jovem podem ser úteis no seu romance.

Há uma história incrível aqui, mas não é a que vemos na tela. O roteiro se beneficiaria muito mais se o foco fosse em Margot. Atriz iniciante que começa um romance com o protagonista do filme, que namora a diretora. A atriz fica grávida e sua vida implode no meio das filmagens que estão acontecendo numa ilha onde há um vulcão em erupção. Mas o que vemos é uma psicóloga que se ressente de um antigo amor, enquanto executa a profissão de qualquer jeito e tenta escrever um romance que nunca ficamos sabendo exatamente qual é. Além disso, a trama abraça diversos clichês e podemos prever muito do que virá.

Além disso, o filme tem um grande problema com elipses temporais. A legenda diz que se passaram dez anos, mas pra nós a impressão é de 10 segundos, e em diversos momentos a montagem intercala passado e presente da protagonista, de forma cansativa, quebrando o ritmo da narrativa.

Texto publicado em 01 de Novembro de 2019 por Adriano Cardoso

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