(Adam)
Dirigido por Rhys Ernst.
Elenco: Nicholas Alexander, Bobbi Salvör Menuez, Leo Sheng e Chloë Levine.
Roteiro: Ariel Schrag.
Produção: Howard Gertler e James Schamus.
Garoto que dá nome ao filme vai passar férias em Nova York com sua irmã lésbica e conhece uma garota que, ao conhecê-lo, acha que ele é um homem trans. Gera um misto de frustração, pena e raiva, quando vemos um tema como este, transexualidade, ser retratado de forma tão leviana como ocorre aqui. O roteiro além de previsível, é recheado de clichês, e ainda assim, força o espectador a acreditar em algo que não acontece. A cena em que Adam conhece a garota que “muda” a vida dele, e o fato dela se sentir atraída, não fazem qualquer sentido.
As atuações são ruins, e o diretor nos força a rir de situações que não tem a mínima graça, como as inúmeras cenas que incluem o protagonista se passando por uma garota trans, para conquistar uma menina lésbica. Outra cena tenta tornar exagerados discursos de alguns personagens que defendem seus interesses específicos, como uma dupla queer distribuindo panfletos contra o casamento. Tendo no ápice de sua imbecilidade uma conversa entre o casal (que finge não serem héteros), na qual obrigam o espectador a ignorar tudo que foi visto em tela, substituindo por outra coisa.
Texto publicado em 01 de Novembro de 2019 por Adriano Cardoso