DANÇA COM LOBOS (1990)

(Dances with Wolves)

 

Videoteca do Beto #72

Vencedores do Oscar #1990

Dirigido por Kevin Costner.

Elenco: Kevin Costner, Mary McDonnell, Graham Greene, Rodney A. Grant, Floyd “Red Crow” Westerman, Tantoo Cardinal, Robert Pastorelli, Charles Rocket, Maury Chaykin, Jimmy Herman, Nathan Lee Chasing Horse, Michael Spears, Jason R. Lone Hill, Tony Pierce e Tom Everett.

Roteiro: Michael Blake, baseado em livro de Michael Blake.

Produção: Kevin Costner e Jim Wilson.

[Antes de qualquer coisa, gostaria de pedir que só leia esta crítica se já tiver assistido ao filme. Para fazer uma análise mais detalhada é necessário citar cenas importantes da trama].

Em plena ascensão na carreira no final dos anos 80, após estrelar “Os Intocáveis”, “Sem Saída”, “Sorte no Amor” e “Campo dos Sonhos”, Kevin Costner finalmente chegava ao topo com este belo “Dança com Lobos”. E logo em sua primeira experiência na direção, o então astro de Hollywood entrega um resultado belíssimo, num épico tocante, humano e repleto de imagens deslumbrantes, que trata os índios com respeito e utiliza a guerra civil americana como pano de fundo para mostrar a incrível trajetória de seu personagem principal.

Durante a guerra civil norte-americana, John Dunbar (Kevin Costner) é um soldado gravemente ferido que, ao tentar o suicídio, acaba motivando os outros soldados a iniciarem um combate. Considerado herói, ele ganha a oportunidade de servir no posto de sua escolha, o que se revela uma oportunidade única para que realize seu sonho de conhecer a fronteira “antes que ela desapareça”. O problema é que a região é dominada pelos índios Sioux e será questão de tempo para que eles percebam sua presença em seu território.

“De todos os caminhos desta vida, existe um que realmente importa. É o caminho para o verdadeiro ser humano”. As belas palavras de Pássaro Esperneante (Graham Greene) resumem perfeitamente a jornada de John Dunbar, o homem que partiu para conhecer a fronteira e acabou encontrando a si mesmo. Conduzido com extrema sensibilidade por Kevin Costner, “Dança com Lobos” é um filme espiritualista, que nos transporta numa bela viagem pelo interior do coração humano. Auxiliado pela montagem de Neil Travis, Costner emprega um ritmo lento, contemplativo, que casa perfeitamente com o espírito de Dunbar e permite ao espectador desfrutar aquelas imagens belíssimas em sua plenitude – e é marcante a imagem recorrente daquele homem solitário, perdido em meio a tanta exuberância e beleza da natureza. A excepcional direção de fotografia de Dean Semler ajuda a captar com precisão estas lindas imagens, como o sol nascendo e se pondo ao final das longas planícies das pradarias, que se perdem no horizonte distante. A coleção de belos planos é enorme, especialmente durante a viagem de Dunbar até o forte, onde, por exemplo, Costner emprega um zoom out que ilustra perfeitamente a insignificância do homem diante da magnitude da natureza. O diretor também sabe utilizar a câmera para transmitir sensações, como quando Dunbar está assustado no forte e a movimentação da câmera revela que a ameaça na verdade era o cavalo Cisco andando do lado de fora, além de utilizar novamente o zoom out pra revelar toda a sujeira dos arredores do forte e em volta do lago. Além disso, utiliza a câmera lenta com precisão, por exemplo, quando Dunbar corre para evitar o roubo de Cisco, mostrando suas pernas intercaladas com as patas dos cavalos que se aproximam, além de caprichar nos enquadramentos, criando planos belíssimos que mostram a comunhão entre a natureza e o homem, como no plano geral que revela a aldeia Sioux. Finalmente, o diretor é inteligente ao indicar certas coisas sutilmente, como no plano em que Dunbar sai do forte e esquece a agenda na cama, que será vital para o futuro da narrativa e justificará seu retorno ao local, quando ele finalmente confrontará o seu passado e confirmará sua mudança completa.

Além da direção clássica, Costner conta ainda com os figurinos de Elsa Zamparelli, que colaboram para ilustrar a gradual transformação de Dunbar, lentamente transformado de soldado em índio Sioux (e até mesmo seu corte de cabelo e barba reflete esta mudança). A ótima direção de arte de William Ladd Skinner ambienta perfeitamente o espectador através das cabanas espalhadas pela aldeia, dos adereços e artefatos indígenas e até mesmo do abandonado forte Sedgwick, repleto de detalhes como os objetos deixados pelos soldados que ali estiveram. O trabalho de Skinner também é vital em momentos simbólicos, como na primeira aparição de Cisco, que, com sua coloração mais clara, revela-se um cavalo diferente dos demais, numa alusão ao próprio Dunbar, um soldado diferente de todos os outros naquela situação, e que, justamente por não ter grandes expectativas, tenta o suicídio (“Perdoe-me Senhor!”) ao cruzar o campo de batalha com os braços abertos, numa cena linda conduzida em câmera lenta por Costner. Finalmente, devemos destacar a trilha sonora simplesmente espetacular de John Barry, que cria, além do lindo tema principal, diversas melodias belíssimas, como o tema para os momentos entre Dunbar e o lobo ou o tema para seu relacionamento com “De Pé com Punho” (Mary McDonnell), além do tom mais sombrio para momentos tensos, como o confronto com os Pawnees.

Escrito por Michael Blake, baseado em seu próprio livro, “Dança com Lobos” aborda a civilização às avessas, ou seja, o homem branco aprendendo a cultura indígena, além de ilustrar as mudanças no interior de Dunbar através da deliciosa e muito bem escrita narração em off. Blake demonstra profundo respeito e sensibilidade para com a cultura Sioux, fazendo questão de desmistificar a imagem de homens selvagens ao mostrar um povo digno e honesto. Inicialmente, os índios até parecem violentos, como quando discutem o sinal de fumaça em sua terra e matam o camponês que levou Dunbar ao forte (numa cena, aliás, bastante violenta) – saberemos depois que estes são os Pawnees, uma tribo rival dos Sioux. Mas ainda assim, Blake evita o maniqueísmo ao mostrar que mesmo entre os Pawnees existem opiniões distintas, quando um deles diz que eles deveriam ignorar aquele sinal e partir. O contrário acontece entre os Sioux, retratados em sua maioria como pessoas boas, mas também com personalidades muito distintas, como o passional “Vento no Cabelo” (Rodney A. Grant), o inteligente “Pássaro Esperneante”, o sábio “Dez Ursos” (Floyd Westerman) e o índio que encontra o chapéu de Dunbar e se recusa a devolvê-lo, mostrando um lado egoísta que evita a “santificação” dos Sioux. Blake também mostra características marcantes dos índios, como o respeito à hierarquia, representado na obediência à palavra sempre decisiva de “Dez Ursos”. E nem mesmo os unidimensionais soldados estragam o roteiro, já que Blake faz questão de ressaltar a opinião divergente do líder deles em relação à Dunbar. O roteiro conta ainda com momentos de alivio cômico, como quando Dunbar acorda atordoado com o barulho dos índios que roubam Cisco e bate a cabeça na porta, só se levantando no dia seguinte, e com uma pitada de romance, através da aceitável e coerente relação entre “Dança com Lobos” e “De Pé com Punho”, duas pessoas que, como lembrado pela mulher de “Pássaro Esperneante”, têm a mesma origem (“Faz sentido, os dois são brancos”). Mas o roteiro de Blake acerta principalmente na condução do arco dramático de Dunbar, indicando sua lenta transformação através de pequenas atitudes, como quando ele morde um coração de búfalo após a caçada, quando troca o uniforme de soldado por adereços indígenas, a emblemática cena da dança em volta da fogueira (em que Costner, aliás, se sai muito bem), quando os instintos mais primitivos começam aflorar em Dunbar, e, obviamente, a “dança com o lobo”, que explica seu novo nome e finaliza o processo de transformação. Nas palavras de “Dez Ursos”, agora Dunbar já não existia mais, ele era um índio Sioux chamado “Dança com Lobos”. Após sua transformação, até mesmo “Duas Meias” passa a comer em sua mão, como se o lobo soubesse que aquele era um homem já completamente integrado à natureza – algo que o lobo pressentia antes mesmo da transformação, e por isso, rodeava o forte.

E se tem total domínio da narrativa e noção exata do que quer na direção, Costner também se sai bem como ator, iniciando sua atuação de maneira contida, o que é coerente com o sentimento de Dunbar, estarrecido diante de tanta beleza e paz. Aliás, o ator se sai bem desde a primeira cena, quando transmite com exatidão a dor do personagem ao recolocar a bota na perna ferida e, com seu olhar desolado diante da imagem de um soldado com a perna amputada, demonstra seu estado de espírito. Dunbar era um homem completamente sem perspectiva na vida naquele momento. Observe também a aflição no rosto de Costner quando os índios encontram os búfalos mortos por homens brancos, refletindo o sentimento angustiado do personagem. Ele sabia que, diante de interesses conflitantes, era inevitável o conflito entre brancos e índios no futuro. E o que dizer dos belos momentos em que Dunbar tenta se comunicar através de gestos e mímicas com os índios, que, por sua vez, se esforçam para entendê-lo? É tocante a dedicação daquelas pessoas diante de tamanha adversidade. Aliás, o fato dos Sioux falarem seu próprio dialeto confere veracidade e realismo à narrativa e ajudam a ambientar o espectador. Desta forma, os primeiros contatos entre Dunbar e os Sioux expressam de maneira orgânica a dificuldade extrema de comunicação entre aquelas pessoas, separadas pela barreira do idioma. Mas Costner não está sozinho entre os destaques do elenco. Mary McDonnell e Graham Greene também têm grandes atuações, como podemos notar na primeira conversa do trio numa cabana, onde eles demonstram com perfeição a enorme dificuldade de comunicação, através dos olhares ansiosos, do gaguejar de “De Pé com Punho”, já há muito tempo sem falar o inglês, e da irritação de “Pássaro Esperneante” diante da situação, repreendendo a moça diversas vezes. Fica evidente que eles gostariam de dizer muito mais do que foi dito, mas a barreira do idioma ainda existe. McDonnell ainda transmite muito bem a aflição da personagem diante da presença do homem branco, algo que lhe recordava sua origem e lhe tirava daquele mundo, como explicado através de um flashback, que revela como Christine se transformou em “De Pé com Punho”. Já Graham Greene está estupendo como “Pássaro Esperneante”, um homem sensato e inteligente que conduz a aproximação entre os Sioux e Dunbar. A amizade dos dois, aliás, chega a emocionar, sem que o roteiro jamais apele para clichês ou que Costner exagere no sentimentalismo para alcançar este resultado. A emoção é genuína, provocada simplesmente pela pureza daquela amizade, simbolizada no momento da despedida, quando ambos trocam presentes. Assim como é genuíno também o grito de dor de “Vento no Cabelo”, interpretado por Rodney A. Grant, ao ver seu amigo partir, na última e emocionante cena do filme. Vale destacar ainda a atuação de Floyd “Red Crow” Westerman como “Dez Ursos”, conferindo um peso enorme ao respeitado líder dos Sioux.

“Dança com Lobos” tem ainda dois momentos empolgantes, que destoam do ritmo contemplativo da narrativa. Certamente uma das melhores seqüências do longa, a caçada de búfalos joga o espectador pra dentro da cena através da alternância de planos gerais e closes, do som que capta com precisão a corrida dos búfalos e cavalos e da empolgante trilha sonora, numa cena extremamente bem conduzida por Costner. A outra grande cena é a guerra entre os Sioux e os Pawnees, que termina no impressionante plano em que os Sioux massacram um dos índios rivais. Estas duas cenas balanceiam muito bem a narrativa com seus momentos tocantes, como quando “Vento no Cabelo” diz que seu melhor amigo morreu porque Dunbar estava vindo, declarando de maneira sincera a sua amizade, ou quando os soldados matam Cisco e atiram em “Duas Meias”, simbolizando o corte da ligação de Dunbar com aquele mundo que tanto amava. A partir daquele momento, ele sabia que não poderia ficar ali e colocar em risco toda a aldeia, o que motiva sua decisão de deixar a tribo. Esta decisão nos leva então ao final triste e realista de “Dança com Lobos”, com o lobo uivando, “Vento no Cabelo” gritando e o casal deixando a tribo, num momento de partir o coração. O texto cruel que encerra o longa decreta o fim da cultura eqüina das pradarias e a trilha arrebatadora encerra a nossa maravilhosa viagem.

“Dança com Lobos” é um filme lindo, que nos apresenta com muita sensibilidade a busca do homem por sua verdadeira identidade. Se a megalomania derrubou Costner nos anos seguintes, este momento de muita inspiração certamente justificou sua carreira com brilhantismo, entregando um filme tocante e sensível, que sabe exatamente a mensagem que pretende deixar. Dunbar viu mais sentido na vida entre os índios do que em tudo que vivera até então, mas, infelizmente, os caminhos do progresso impediram que ele vivesse esta descoberta em sua plenitude. Repetindo as palavras de Pássaro Esperneante, “o caminho para o verdadeiro ser humano é o que realmente importa nesta vida”. Pena que tão poucos encontram este caminho.

Texto publicado em 28 de Novembro de 2010 por Roberto Siqueira

46 comentários sobre “DANÇA COM LOBOS (1990)

  1. Luciano peres 12 junho, 2022 / 3:54 pm

    Boa tarde .
    já devo ter assistido esse filmes umas 6 vezes .
    pena que as conversas dos índios não estão traduzidas em português . principalmente no final do filme onde o índio recita frases é o que acho . Mais deve ter sido um pedido de fica ou agradecimento .
    Até hoje tenho curiosidade de saber o que foi dito por aquele Índio até hoje .
    obrigado pela atenção

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  2. Anônimo 15 novembro, 2020 / 3:02 pm

    Será que eles matam o cavalo e o lobo de verdade?

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  3. João Henrique Ribeiro da Silva 22 outubro, 2017 / 2:03 am

    Por que no filme a fala dos índios não tem tradução???

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  4. Ronaldo Cardoso 2 novembro, 2016 / 11:38 pm

    Realmente um filme muito emocionante, resolvi assistir depois de uma crítica que ouvi sobre “Avatar” disseram que o filme é um plágio de “Dança Com Os Lobos” apesar de ter alguns elementos parecidos lembrei mais de “O regresso” deve ser por causa da trilha sonora e o tom do filme, mas cada um tem uma identidade própria e todos são ótimos filmes,quanto ao filme única crítica que tenho achei desnecessário a morte de duas meias, por ter visto esse filme atualmente já estou cansado desse clichê de fazer um personagem carismático (principalmente quando é um animal) morrer para exacerbar o tom de melancolia, apesar que pela época que ele foi lançado não devia ser tão clichê mas, como estou vendo agora estou cansado desse clichê exatamente pelos filmes que copiam elementos antigos jhgjdghsdgjahg não liga momento devaneio.

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    • Roberto Siqueira 13 dezembro, 2016 / 1:26 pm

      Obrigado pelo comentário Ronaldo.

      Abraço.

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    • Marcelo Henrique 21 julho, 2020 / 9:06 am

      Assisti a primeira vez quando tinha 10, 11 anos e a cena da morte do lobo foi a mais forte pra mim. Quase chorei, e apesar de ter se tornado clichê atualmente, é totalmente coerente com a história, que é mostrar o tamanho contraste da ignorância e crueldade do homem diante da natureza. Não é a toa que o filme leva esse nome, porque as cenas da aproximação deles e a da morte simboliza essa ruptura.

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    • Roberto Siqueira 27 setembro, 2020 / 2:17 pm

      Muito obrigado pelo comentário Marcelo.
      A cena é realmente forte.
      Abraço.

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  5. Marcia 4 abril, 2016 / 10:29 pm

    Olá, Roberto!
    Tenho visitado com certa frequência sua página. Recentemente perdi meu pai em um acidente de carro, e ele era um amante das artes, gostava muito de assistir filmes, comentar, recomendar. Ele comentava sobre o “Dança com Lobos”, e por este motivo resolvi assistir todo o filme (tinha visto apenas alguns trechos, por ser muito longo, etc.). Curiosamente, após assistir a este filme que é simplesmente perfeito, e que obviamente me fez admirar ainda mais meu pai e seu bom gosto, tenho me interessado muito por filmes, me pego fazendo pesquisas sobre os principais filmes americanos, ingleses, etc. Estou encantada, é como se tivesse descoberto este universo, que sempre esteve ali, mas nunca procurei conhecer a fundo. Já assisti obviamente muitos filmes bons, por influência do meu pai mesmo, mas isto era esporádico. Então, depois de ler seu comentário a respeito de Dança com Lobos, percebi que de fato, os filmes tem muito a nos ensinar, acrescentar. Talvez este sentimento tenha se tornado intenso devido ao sentimento que carrego, devido a ausência do meu pai. Mas o que percebo é que me sinto como que continuando de alguma forma, uma das coisas que meu pai gostava de fazer, que era ver bons filmes, pesquisar, recomendar. Fiquei feliz por encontrar sua página, onde você faz os comentários de maneira honesta, nos faz entender a essência dos filmes, muito útil para mim.
    Te desejo toda sorte, que Deus te abençoe, e que este trabalho te ofereça ainda muitos momentos de felicidade.
    Gostaria de indicar alguns filmes do ator e produtor indiano “Aamir Khan”, vi alguns de seus filmes recentemente, é simplesmente espetacular, surpreendente. Não possuo facebook, se você desejar, posso indicar por e-mail. Não consegui localizar seu e-mail no blog, teria um e-mail do Cinema e Debate? Obrigada. Um abraço! Marcia (Belo Horizonte)

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    • Roberto Siqueira 11 abril, 2016 / 6:17 pm

      Olá Marcia,

      Fiquei emocionado com seu depoimento. Uma história simultaneamente triste e linda. Que Deus conforte seu coração.

      Fico feliz que o cinema possa te fazer sentir-se mais próxima do seu pai.

      Agradeço pelo elogio aos textos e pela indicação dos filme de Aamir Khan.

      Fique a vontade para comentar sempre que quiser. O e-mail do blog é cinemaedebate@hotmail.com

      Um forte abraço.

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    • jucara 31 agosto, 2016 / 10:48 pm

      Olha entre uma tribo que se eles se entendiam atraves de dialetos e figuras e gestos como siNais. Vou ver isso e volto pra te falar, pois quero saber também.

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  6. Glaucio 13 janeiro, 2015 / 8:13 am

    quando assisti na epoca do lançamento…tb gostei…não tinha o disernimento que tenho hoje…analisando melhor…porque no filme eles ficam tristes com o a morte dos bufalos por brancos que arrancaram sua pele…e logo após saem matando os mesmos bufalos a toa….só por matar!! que mensagem quiseram passar??? 😦

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    • Roberto Siqueira 15 janeiro, 2015 / 10:25 pm

      Pelo contrário Glaucio.
      Os índios matavam os búfalos justamente para ter comida, para usar a pele para se aquecer, etc. E a tristeza deles é justamente por ver o homem caçá-lo somente por causa da pele e mais nada.
      Abraço.

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  7. Joana Dias 4 novembro, 2014 / 8:56 am

    Olá, durante o visionamento deste filme fiquei curiosa sobre qual era o idioma que os indigenas falavam? Está algo relacionado com idiomas asiáticos? Obrigada

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    • Anônimo 11 agosto, 2017 / 4:33 pm

      Lingua Lakota. Obviamente como indigenas são fenótipo mongolico ( asiatico) todas linguas nativas das americas tem herança fonetica asiatica.

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  8. Mateus Aquino 20 agosto, 2013 / 10:39 am

    Enfim, finalmente vi de novo, e mudei minha opinião, OP. Maravilhosa obra sobre o desapego, e também sobre o respeito entre o homem com o índio, maravilhoso, simplesmente. 3 OPs em 1990, ótimo ano.

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    • Roberto Siqueira 16 setembro, 2013 / 11:34 pm

      Um grande filme, sem dúvida. Que bom que deu outra chance pra ele.
      Abraço.

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  9. katiane 19 abril, 2013 / 4:39 pm

    Precisava que falasse mais sobre a importância do búfalo ^^
    Para um trabalho que vou apresentar..

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 11:32 pm

      Não é melhor assistir ao filme Katiane?
      Abraço.

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  10. Caio Rossi 6 abril, 2013 / 10:20 am

    Olá Roberto.
    Gostei muito de sua Crítica sobre Dança com Lobos, eu sou um apaixonado por filmes, gosto de diversos estilos de filmes , ex: pulp fiction, exterminador do futuro, Ben Hur, O poderoso chefão, Cassino, cinema paradiso, o império do sol, a lista de schindler, Snatch – Porcos e Diamantes , tempo de despertar, entre outros, sendo bom filme eu gosto. E eu posso dizer que dança com Lobos está entre os melhores que eu já ví!!!
    Quem não gostou desse filme pra mim não entende nada de filmes, deve gostar de harry potter, Crepúsculo, velozes e furiosos.
    Um abraço.

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    • Roberto Siqueira 10 maio, 2013 / 10:53 pm

      Obrigado pelo comentário Caio.
      Eu gosto de alguns filmes da série Harry Potter.
      Abraço.

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  11. Diego Bruno 5 fevereiro, 2013 / 5:28 pm

    Um grande filme. Uma grande mensagem de ensinamento através de um grande passeio pela vida de forma suave sobre nossas mentes, nos chamando a razão de forma despretensiosa e com muita profundidade de sentimento, trabalhando os mínimos.
    Os erros, os crimes, o genocídio, o homem de herói a bandido, a degradação da civilização e dos valores humanos que nos chamam a reflexão aos dias de hoje.
    Penso que já vi mais 20 vezes esse filme e não canso de ver.
    Parabéns ao diretores e produtores e os artistas.

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    • Roberto Siqueira 12 fevereiro, 2013 / 9:35 pm

      Olá Diego,
      Fico feliz que goste do filme.
      Um abraço e obrigado pelo comentário.

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  12. Lucas 19 dezembro, 2012 / 3:29 am

    Olá Roberto
    Gostei muito da sua crítica, e concordo com você no que diz respeito as belas paisagens, e a notável atuação de Kevin Costner.
    Assisti o filme com o objetivo de aprender um pouco mais sobre os Sioux, acabei me decepcionando nesse aspecto, o filme oferece uma visão diferente do que eu pesquisei. Seria interessante se eles mostrassem um dos rituais mais importante para os Sioux que é A Dança do Sol, onde os participantes cravavam estacas pontiagudas na pele, que ficavam presas a um poste de madeira através de uma tira de couro. Depois disso, ficavam várias horas do dia dançando em torno desse poste, até que a pele se desprendesse da estaca.
    Enfim sei que é apenas um filme, e sendo arte não tem compromisso com a realidade, mas ressaltei esse ponto porque esse filme é indicado por alguns professores e inclusive meu livro de história, e a pessoa que acaba assistindo cria uma visão do índio e do homem branco não condizente com a realidade.

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    • Roberto Siqueira 20 dezembro, 2012 / 11:41 pm

      Olá Lucas,
      Neste caso o erro não é do filme e sim dos professores que o indicam como aula de história.
      O filme é ficção e, neste sentido, funciona maravilhosamente bem.
      Um abraço e obrigado pelo comentário.

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  13. jose vito 8 novembro, 2012 / 10:06 pm

    este filme é muito bom,e me feis ter uma vizao totalmente diferente do que eu tinha dos indios.eu odieir so duas parte do filme é condo os saldados malditos mata o cavalo e o lobo.fora isso o filme é otimo.vale a pena asirti.eu estol fazendo um trabalho escolar sobre esse filme

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    • Roberto Siqueira 15 novembro, 2012 / 12:00 am

      Que bom que gostou do filme Jose.
      Estas duas cenas são tristes mesmo.
      Um abraço e obrigado pelo comentário.

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  14. stheffany 29 outubro, 2012 / 6:05 pm

    odiei esse filme, pois estou assisti8ndo na escola, e vou tenque fazer um trabalho sobre ele, nao tem nada a ver esse filme, é orrivel, nada a ver mesmo. bjoos

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    • Roberto Siqueira 29 outubro, 2012 / 10:18 pm

      Pelo visto a professora deveria focar mais nas aulas de português e deixar os filmes um pouco de lado…

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  15. cross98 29 abril, 2012 / 4:46 pm

    Sinceramente, eu não consegui terminar de assistir, achei um verdadeiro saco, mas daqui a alguns meses vou tentar assistir ele novamente

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    • Roberto Siqueira 2 maio, 2012 / 10:28 pm

      Um filme lento, contemplativo e engrandecedor.
      Abraço.

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  16. Junior 15 janeiro, 2012 / 4:03 pm

    Eu amo esse filme mão me canso se ver e sinceramente ele nos emociona, nos faz pensar nos primeiros e verdadeiros habitantes das terras ao redor desse planeta ” os indios” todas as vezes que vejo esse fime eu sempre choro..em varias partes principalmente no final quando todos estão se despedindo de Dança com lobos e sua esposa e lá no alto da rocha ” Cabelos ao vento diz: Seremos amigos para sempre..amigos para sempre” Isso é a pura amizade algo que vem do fundo do coração sem interesses ou algo que seja parecido. Parabéns pelo comentario. Amo esse filme!

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    • Roberto Siqueira 16 janeiro, 2012 / 10:21 pm

      Obrigado pelo elogio Junior.
      Eu também gosto muito do filme e esta cena que você citou também me emociona muito.
      Um abraço, seja bem-vindo ao Cinema & Debate e volte sempre.

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  17. Cesar Duarte 21 julho, 2011 / 10:02 pm

    Mais do que o espetáculo visual e a história arrebatodora que este filme é e de tudo que representa para a sétima arte, a principal contribuição que este filme tem é a verdade sobre a cultura indígena, que muitas vezes é superior à cultura do homem branco, com sua ganância desenfreada. Mentira deslavada que o próprio cinema foi responsável por fazer com que as pessoas pensassem que os índios não passavam de bandidos e assassinos. É assim que sempre o mais forte faz, espalha mentiras e as faz passar por verdades incontestes. Se alguém quiser uma dica sobre um filme que trata desse tema, sugiro o filme ENTERREM MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO, produzido recentemente pela HBO. É um filme que nos enche de indignação pela covardia com que o governo dos Estados Unidos tratou a questão indígena, tomando suas terras e sufocando e suprimindo seus direitos mais elementares. Nos mostra quão altivos e orgulhosos eles eram, permanecendo dignos acima de todas as adversidades. Filme belíssimo, para mim superior na mensagem a Dança com Lobos.

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    • Roberto Siqueira 22 julho, 2011 / 12:41 am

      Obrigado pela dica Cesar.
      Sou fã incondicional de “Dança com Lobos”, injustamente rejeitado por alguns cinéfilos somente porque venceu o Oscar.
      Uma besteira, pois trata-se de um filme lindo e inesquecível.
      Abraço.

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    • Roberto Siqueira 31 março, 2011 / 7:06 pm

      Obrigado.

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    • Roberto Siqueira 29 novembro, 2010 / 7:50 pm

      Muito obrigado pelo elogio Roberto.
      E parabéns pelo site, muito bom!
      Grande abraço e apareça mais vezes.

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