Especial 007 – James Bond

Olá pessoal,

Como já avisei, nos próximos dias divulgarei críticas dos 20 primeiros filmes do famoso agente secreto britânico, responsável por uma das mais amadas, duradouras e lucrativas franquias da história do cinema.

Hoje, você já pode aproveitar para curtir a página “007 – James Bond” (também acessível na página inicial, link no lado direito da tela), onde faço uma rápida análise da história de 007 no cinema.

Portanto, a partir de amanhã você já pode pedir o seu champanhe Dom Perignon ou sua vodka Martini (“Batido, não mexido”) e relaxar ao lado do espião mais carismático da sétima arte.

Mas calma, não se desespere. Hoje não tem crítica, mas:

James Bond voltará amanhã em “007 Contra o Satânico Dr. No”

Um grande abraço.

Texto publicado em 11 de Maio de 2014 por Roberto Siqueira

20 anos

Lembro muito bem daquela manhã, mas não quero falar a respeito dela. Prefiro lembrar momentos como este do vídeo abaixo.

Para as novas gerações, talvez seja difícil dimensionar o tamanho de Ayrton Senna para o brasileiro. País recém-saído de uma ditadura e carente de ídolos, o Brasil encontrou em Senna um símbolo, alguém para colocar as esperanças nas manhãs de domingo e esquecer, mesmo que momentaneamente, os problemas do cotidiano. Competente e carismático, Senna elevou a autoestima de um povo sofrido e, morto precoce e tragicamente, transformou-se em mito.

Senna foi meu primeiro ídolo no esporte. Não faço parte do time que detrata os feitos de Schumacher para elevar ainda mais o mito Ayrton Senna. Sou fã dos dois gênios. Até por isso, aquela fatídica manhã de domingo me tirou mais do que o ídolo. Tirou também a possibilidade de curtir aquele que seria o maior duelo da história da Fórmula 1.

Continuei acompanhando as corridas, curti os sete títulos de Schumacher e só deixei mesmo de acompanhar a Fórmula 1 recentemente. Mas aquela manhã me tirou algo especial. Lembro-me das corridas que assistia ao lado do meu pai, que pegava o copo de cerveja sem olhar para a mesa para não perder um instante sequer das corridas. Depois da tragédia, poucas vezes assistimos corridas juntos novamente.

Senna se foi. Mas a quantidade de homenagens prestadas no dia de hoje demonstram o quanto ele foi importante. E isto é o bastante. Melhor de todos os tempos? Não importa. Senna foi o maior mito do esporte brasileiro.

Texto publicado em 01 de Maio de 2014 por Roberto Siqueira

All in one rhythm

Olá pessoal,

O irmão do meu cunhado é o único brasileiro ainda em disputa no concurso para escolher a música oficial da Copa do Mundo de 2014.

Neste link, você poderá escutar a música e, se gostar, votar nela.

Conto com a participação de vocês!

Um abraço.

All in one rhythmTexto publicado em 12 de Janeiro de 2014 por Roberto Siqueira

Feliz 2014

Desejo a todos vocês um 2014 melhor que 2013 e pior que 2015!

Feliz 2014Imagem publicada em 31 de Dezembro de 2013 por Roberto Siqueira

Feliz Natal!

Vídeo publicado em 24 de Dezembro de 2013 por Roberto Siqueira

Pitacos da Copa das Confederações 2013 – Final

Contrariando os prognósticos da maioria dos jornalistas e estudiosos do futebol, o Brasil saciou o desejo de seus torcedores e venceu a Espanha com autoridade, jogando sua melhor partida em anos e, o que é mais importante, confirmado que finalmente voltou a ter um time com chances REAIS de vencer a Copa.

O momento é de comemorar, mas passada a euforia, devemos refletir sobre algumas coisas, a fim de evitar mais uma decepção no ano seguinte, da mesma forma como fizemos nas outras vezes em que vencemos a Copa das Confederações.

É óbvio que vencer a Espanha da maneira como o Brasil venceu foi delicioso. É óbvio também que o Brasil colocou seu nome na lista de favoritos ao mundial após esta apresentação. Agora, daí a descartar a Espanha e achar que na Copa tudo será tão simples existe uma grande distância.

Este título só terá peso de fato se a seleção souber aproveitar o trabalho feito e usar o momento favorável para evoluir ainda mais, criando variações de jogadas e testando seu grupo formado contra outras seleções de ponta como a Alemanha, a Argentina e a Holanda, além de outros testes interessantes contra seleções de outros continentes como Austrália e Gana.

Precisamos lembrar também que o passado já provou inúmeras vezes como o cenário pode mudar radicalmente de um ano para o outro. Basta lembrar, por exemplo, que a Espanha campeã do mundo em 2010 foi eliminada nas semifinais pelos EUA na Copa das Confederações 2009, assim como o Brasil empolgou o planeta no torneio de 2005 ao golear a Argentina e, um ano depois, foi eliminado ainda nas quartas de final pela França.

Portanto, se soubermos separar bem as coisas e entender que somos mais um dentre muitos candidatos ao título, se fugirmos do oba-oba que normalmente toma conta da nação após uma conquista assim e evitarmos aquele papo furado de “país do futebol” e “únicos penta campeões mundiais”, podemos sonhar em brigar pelo título em casa no ano que vem.

O caminho ainda é longo, as dificuldades serão bem maiores, mas ao menos o Brasil já pode se orgulhar de ter um time capaz de brigar pelo Hexa, coisa que poucos imaginavam que seria possível até algum tempo atrás.

E isto, acredite, vale mais que qualquer taça da Copa das Confederações.

Brasil Campeão Copa das ConfederaçõesTexto publicado em 01 de Julho de 2013 por Roberto Siqueira

Pitacos da Copa das Confederações 2013 – Semifinais

A importante vitória sobre o Uruguai permitiu ao Brasil ter a oportunidade de enfrentar seu grande teste nesta fase de construção do time na sonhada final do próximo domingo contra a Espanha. Final esta que quase não existiu graças à excelente atuação da seleção italiana, claramente a seleção que mais evoluiu de 2010 para cá, demonstrando capacidade de jogar de igual para igual contra times mais fortes como a Espanha e a Alemanha, eliminada pela Itália na Euro 2012.

Quem também mostrou força foi o Uruguai, que complicou e muito a vida do Brasil e, caso consiga a difícil classificação para o Mundial, poderá atrapalhar a vida de muita gente com seu ataque poderoso, ainda que a defesa esteja envelhecida.

Já a Espanha demonstrou seu excepcional futebol em alguns momentos, mas parece jogar apenas para o gasto – e as festas envolvendo o elenco espanhol só reforçam a tese de que eles estão se divertindo por aqui. Mas não se engane. Esta seleção espanhola é muito forte e pode muito bem voltar a dar show no próximo domingo, pois tem bola pra isso.

Já o Brasil finalmente teve os grandes testes que precisava para construir sua equipe, provando que amistosos e jogos oficiais contra grandes seleções são muito mais produtivos do que aqueles amistosos duvidosos marcados pela CBF em anos recentes. A evolução do time comandado por Felipão nestas semanas de jogos contra França, Inglaterra, Itália, Japão, México, Uruguai e agora a Espanha é clara. Finalmente temos um time montado, que ganha uma cara a cada jogo e que deixa a sensação de que poderá fazer boa campanha em 2014, algo que poucos poderiam imaginar até um mês atrás.

A expectativa para a grande final é enorme. Acho que o Brasil tem chances, especialmente se Felipão colocar Hernanes no time e povoar um pouco mais o meio campo, mas ainda acho a Espanha favorita. Mas independente do resultado, o Brasil sairá vencedor, pois deixará a competição com um time praticamente formado e que poderá evoluir ainda mais até o pontapé inicial da Copa do Mundo. Se antes eu achava que o Brasil no máximo chegaria as Quartas de Final no próximo ano, agora já penso que podemos fazer um belo papel, mesmo que ainda não acredite no título num mundial que tem tudo para ser o melhor dos últimos anos, com equipes fantásticas como a Espanha, a Alemanha e a Argentina e outras em clara evolução como o próprio Brasil, além de Itália, França, Holanda e Inglaterra.

E você, acha que o Brasil pode vencer a poderosa Espanha no próximo domingo?

Um abraço e um ótimo jogo!

Brasil x Uruguai 2013Texto publicado em 28 de Junho de 2013 por Roberto Siqueira

Pitacos da Copa das Confederações 2013 – Parte 3

A seleção brasileira finalmente passou por um teste de peso.

O grande jogo contra uma Itália desfalcada, mas sempre perigosa, serviu para consolidar a evolução do time comandado por Felipão e Neymar. Numa partida cheia de alternativas, o Brasil soube superar os italianos, mesmo sofrendo um susto em cabeçada de Maggio que explodiu no travessão e poderia empatar o jogo a 10 minutos do fim.

No domingo, o Uruguai fez sua parte e goleou a péssima, porém simpática seleção do Taiti. Já a Espanha jogou com um sono notável e permitiu que a Nigéria criasse muitas situações de gol, mas terminou vencendo com folga a partida, o que só reforça a qualidade diferenciada dos campeões mundiais.

O cenário está montado para duas grandes semifinais. O Uruguai é um tradicional adversário do Brasil e não pode ser descartado, assim como a Azzurra, mesmo desfalcada, pode eliminar a Fúria. Mas se a lógica continuar sendo respeitada, deveremos ter o jogo mais esperado do momento no próximo domingo no Maracanã. O país que se intitula como o “país do futebol” contra aquele que tomou o seu lugar nos últimos anos.

Mas este será o assunto somente a partir de sexta-feira. Antes disso, teremos mais dois grandes jogos para curtir nesta Copa das Confederações de ótimo nível técnico dentro do campo e tão polêmica politicamente fora dele.

Um grande abraço e bons jogos.

Brasil x Itália CdC 2013Texto publicado em 24 de Junho de 2013 por Roberto Siqueira

Pitacos da Copa das Confederações 2013 – Parte 2

A segunda rodada da Copa das Confederações confirmou algumas coisas e desmentiu outras.

Ficou evidente que a seleção brasileira ainda tem muito que evoluir, mas já está ganhando cara de time, o que é bom. Este México é certamente um dos mais fracos dos últimos anos, não à toa está penando nas Eliminatórias, mas o Brasil não tem nada com isso e jogou bem, principalmente nos primeiros 30 minutos de jogo.

Também ficou claro que a Espanha é disparada a melhor equipe do torneio. Não que o Taiti seja parâmetro, mas a simples escalação do time reserva espanhol escancara a distancia dela para os outros. Isto não impede que a Fúria seja derrotada, futebol é futebol, mas o nível da Espanha é claramente superior aos demais.

Percebemos também que a longa viagem e a curta distância entre o jogo das eliminatórias e a estreia na Copa das Confederações prejudicou bastante o Japão, que tem um ótimo time e pode fazer bonito em 2014. Já a Itália só comprovou o que já sabemos há décadas: tem uma das camisas mais pesadas do futebol mundial.

Finalmente, o Uruguai demonstrou a força de seu ótimo ataque e o envelhecimento de sua defesa, num jogo muito interessante contra a razoável Nigéria.

Repito: o nível dos jogos está excelente e a Copa de 2014, seja aonde for, tem tudo para apresentar partidas memoráveis. Agora resta esperar pela definição das semifinais, que se seguirem a lógica trarão dois clássicos continentais de arrepiar.

Um abraço.

Brasil x Mexico 2013Texto publicado em 22 de Junho de 2013 por Roberto Siqueira

Pitacos da Copa das Confederações 2013 – Parte 1

Em meio às belíssimas manifestações de nossa gente, encontro um espaço para comentar rapidamente a Copa das Confederações, limitando-me ao que aconteceu dentro de campo – e que foi muito bom.

A julgar pelo futebol mostrado na primeira rodada, podemos esperar um torneio de bom nível técnico. Aliás, com o Brasil em recuperação, Itália, França e Inglaterra formando equipes competitivas, Argentina e Holanda atuando em bom nível e Espanha e Alemanha dando show, a Copa de 2014 (se vier mesmo a existir) tem tudo para apresentar um excelente nível técnico.

Gostei da atuação da seleção brasileira, por mais que ajustes ainda precisem ser feitos e que o Japão tenha jogado mal. Não concordo que o Japão, com tantos jogadores atuando na Europa, seja uma equipe fraca. Acho que o Brasil tornou o jogo mais fácil graças ao bom futebol.

Agora, daí a dizer que teremos vida tranquila na competição existe uma grande distância. Até acho que o México não oferecerá resistência, mas o jogo contra a Itália promete. E promete porque a Azzurra mostrou um futebol agradável, mais ofensivo, com a genialidade de Pirlo no meio e a agressividade de Balotelli na frente. Será um duelo interessante.

Foi muito legal também ver os brasileiros curtirem o futebol destes craques, gritando o nome de Pirlo no Maracanã (que momento!) e apoiando a squadra azzurra. Assim como foi lindo ver a Arena Pernambuco render-se ao espetacular futebol da fúria espanhola após iniciar o jogo torcendo contra. É um privilégio poder ver esta brilhante geração da Espanha em campo e o povo brasileiro, que adora futebol tanto quanto os europeus, sabe bem disto.

Divertido também foi ver a torcida pelo Taiti, ainda que o futebol da equipe esteja muito longe do esperado numa competição deste nível. A expectativa agora fica para o jogo Brasil x Itália e para um provável confronto entre a nossa seleção e a máquina espanhola. Seria um deleite para os amantes do futebol e um grande teste para nossa seleção.

É uma pena, portanto, que estas competições tão legais sejam manchadas pelos problemas extracampo, causados pela ganância de nossos líderes e do pessoal da FIFA. Dentro das quatro linhas, o futebol vive um momento muito especial, com uma geração de grandes jogadores espalhados pelo planeta loucos para atuar em nossos gramados neste ano e no ano que vem.

Logomarca da Copa das Confederações 2013Texto publicado em 19 de Junho de 2013 por Roberto Siqueira